Governo prevê almoços em todo o 1º Ciclo
0 Comments Published by . on sexta-feira, fevereiro 24, 2006 at 6:02 da manhã.
O primeiro-ministro afirmou ontem que a reforma do ensino básico vai incluir o fornecimento de refeições em todas as escolas do primeiro ciclo, o que só acontece em cerca de 60%. No mesmo dia, em que foi anunciado pelo Ministério da Educação, a aprovação das verbas para garantir o almoço de crianças de 224 concelhos, 80% de todo o universo. "Eu espero, já no próximo ano, podermos estar a falar de uma cobertura total", referiu, por sua vez, a ministra Maria de Lurdes Rodrigues, no final da conferência parlamentar do PS "A escola a tempo inteiro".
Na intervenção de fecho, o chefe de Governo enalteceu a parceria com as autarquias e disse que o Executivo tenciona "entregar mais competências às Câmaras" nesta matéria.
"Vim aqui defender as políticas do Governo", disse José Sócrates, em mais uma acção de promoção das decisões para o primeiro ciclo do ensino básico. "Há 20 anos ter todos os alunos em boas escolas era um ideal, mas agora há condições para realizar esse objectivo. Temos recursos humanos e dinheiro. Já não temos nenhuma desculpa para o fazer", referiu.
O primeiro-ministro disse ainda compreender quem se opõe ao encerramento da escola primária, porque nasceu numa aldeia e sabe "o peso simbólico" que isso representa. Mas explicou que "há uma relação directa entre o insucesso escolar e o número mínimo de alunos", pelo que a mudança de escola será benéfica para as crianças que poderão conviver com colegas de outros estratos e adquirir experiências, que de outro modo, não teriam. Sócrates fez também questão de realçar a utilidade das aulas de substituição, alegando que é natural que tal regime obrigue os professores a alterar a rotina e a fazerem mais horas, mas que o resultado compensa o esforço. Aos protestos de professores - devido ao aumento da carga horária e do concurso nacional que irá fixar o pessoal docente a uma escola durante três anos -, o primeiro-ministro respondeu não entender porque o exigiram durante tanto tempo e agora contestam a decisão.
Maria de Lurdes Rodrigues admitiu ontem, que 1500 escolas do primeiro ciclo do ensino básico podem fechar no próximo ano lectivo, como o JN noticiou no domingo. Este anúncio já levou o BE a pedir uma audição parlamentar, urgente, à ministra. A governante explicou que houve uma lista inicial de 500 escolas com taxas de repetência acima da média e com menos de 10 alunos, mas a esse rol, os autarcas acrescentaram outras mil. E adiantou que "não é um número certo" e que o transporte das crianças será assegurado pelas autarquias que têm até Abril para entregar ao Ministério os planos de construção de centros escolares ou à melhoria de infra-estruturas. Obras que deverão ser feitas antes do próximo ano lectivo
Na intervenção de fecho, o chefe de Governo enalteceu a parceria com as autarquias e disse que o Executivo tenciona "entregar mais competências às Câmaras" nesta matéria.
"Vim aqui defender as políticas do Governo", disse José Sócrates, em mais uma acção de promoção das decisões para o primeiro ciclo do ensino básico. "Há 20 anos ter todos os alunos em boas escolas era um ideal, mas agora há condições para realizar esse objectivo. Temos recursos humanos e dinheiro. Já não temos nenhuma desculpa para o fazer", referiu.
O primeiro-ministro disse ainda compreender quem se opõe ao encerramento da escola primária, porque nasceu numa aldeia e sabe "o peso simbólico" que isso representa. Mas explicou que "há uma relação directa entre o insucesso escolar e o número mínimo de alunos", pelo que a mudança de escola será benéfica para as crianças que poderão conviver com colegas de outros estratos e adquirir experiências, que de outro modo, não teriam. Sócrates fez também questão de realçar a utilidade das aulas de substituição, alegando que é natural que tal regime obrigue os professores a alterar a rotina e a fazerem mais horas, mas que o resultado compensa o esforço. Aos protestos de professores - devido ao aumento da carga horária e do concurso nacional que irá fixar o pessoal docente a uma escola durante três anos -, o primeiro-ministro respondeu não entender porque o exigiram durante tanto tempo e agora contestam a decisão.
Maria de Lurdes Rodrigues admitiu ontem, que 1500 escolas do primeiro ciclo do ensino básico podem fechar no próximo ano lectivo, como o JN noticiou no domingo. Este anúncio já levou o BE a pedir uma audição parlamentar, urgente, à ministra. A governante explicou que houve uma lista inicial de 500 escolas com taxas de repetência acima da média e com menos de 10 alunos, mas a esse rol, os autarcas acrescentaram outras mil. E adiantou que "não é um número certo" e que o transporte das crianças será assegurado pelas autarquias que têm até Abril para entregar ao Ministério os planos de construção de centros escolares ou à melhoria de infra-estruturas. Obras que deverão ser feitas antes do próximo ano lectivo
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