Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Encerramento de escolas por motivos pedagógicos?

O primeiro-ministro, José Sócrates, garantiu que o Governo está determinado em levar até ao fim a reforma na educação, afirmando que o encerramento de escolas se justifica por critérios pedagógicos e não economicistas.
As palavras do chefe do Governo foram proferidas na abertura da sua reunião com o grupo parlamentar do PS, da qual esteve ausente o deputado socialista e ex-candidato a Presidente da República Manuel Alegre.
Segundo fonte da bancada socialista, perante os deputados do PS, José Sócrates vincou que o Governo tem a curto e médio prazo «uma agenda política exigente a cumprir», salientando que um primeiro passo será dado já na quinta-feira com a aprovação final na Assembleia da República da proposta de lei da nacionalidade.
«Trata-se de uma reforma que nos honra enquanto socialistas, porque visa a integração social e é um passo significativo na direcção certa», declarou o primeiro-ministro, citado pela mesma fonte partidária.
Na sua breve intervenção, o líder socialista deu sobretudo destaque aos projectos de reforma no sector da educação, área em que assegurou que o seu executivo «tem um programa reformador».
Numa alusão às reacções negativas a medidas que têm sido tomadas pelo executivo, José Sócrates frisou que as «reformas em curso na educação têm de ser prosseguidas em prol de um ensino melhor».
Segundo a mesma fonte, o chefe do Governo deu como exemplos de medidas «correctas» o programa de «escolas a tempo inteiro» até às 17h30, a existência de aulas de substituição, o ensino de Inglês e as alterações no mapa escolar.
«Algumas destas medidas geraram reacções, mas seguramente os alunos terão com essa medida uma educação melhor», contrapôs, citado pela mesma fonte da bancada socialista.
Sobre a controvérsia em torno do encerramento de algumas escolas, José Sócrates defendeu que a decisão do Governo teve por base «razões pedagógicas e não razões economicista».
«As mudanças que o Governo está a introduzir são feitas a pensar nas crianças. A ambição de Portugal não é ter 50 por cento dos alunos em escolas boas, mas cem por cento em escolas boas», declarou Sócrates, antes de avançar com mais um argumento para justificar o encerramento de algumas escolas.
«Crianças em escolas com menos de dez alunos são crianças excluídas, sem condições de igualdade de oportunidades», afirmou, citado pela mesma fonte.

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