Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


FNE exige contratos de trabalho para professores das actividades extracurriculares

A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) exigiu hoje à tutela o fim do pagamento a recibos verdes aos professores que asseguram as actividades extracurriculares nas escolas do primeiro ciclo, defendendo que sejam celebrados contratos de trabalho.
Numa reunião com o secretário de Estado Adjunto da Educação, Jorge Pedreira, a FNE manifestou a sua preocupação com a "precariedade laboral" a que estão sujeitos estes docentes, criticando os baixos valores que recebem à hora.
"As actividades de enriquecimento curricular (AEC) são asseguradas por professores a recibos verdes que, em muitos casos, recebem sete ou oito euros à hora e às vezes ficam sem receber durante três ou quatro meses", disse à Lusa Lucinda Manuela, dirigente da federação.
Para a organização sindical, "é impensável" que estes professores ganhem menos do que o valor médio pago à hora aos docentes contratados.
As AEC, promovidas durante o prolongamento de horário das escolas da antiga primária, são asseguradas, na maior parte dos casos, pelas autarquias, que contratam empresas para o efeito, as quais, por sua vez, pagam aos docentes.
O financiamento, até um montante de 250 euros anuais por aluno, é transferido pelo Ministério da Educação para os municípios, sendo muito variável o valor pago aos professores.
Na reunião com o secretário de Estado, a FNE entregou ainda um manifesto com medidas que considera essenciais para uma escola de qualidade, como a criação de gabinetes de trabalho para professores e a redução da carga burocrática que lhes é atribuída.
"Os professores são muito sobrecarregados com questões burocráticas, que deixam pouco tempo para a preparação de aulas ou o apoio individual aos alunos. São fichas atrás de fichas, documentos e mais documentos que são meramente administrativos e que não deviam estar a cargo dos docentes", defendeu Lucinda Manuela.
Além do manifesto, a federação sindical, afecta à UGT, entregou também à tutela um abaixo-assinado subscrito por mais de dez mil professores e funcionários não docentes, no âmbito de uma campanha por serviços públicos de qualidade que está a ser promovida por vários sindicatos europeus.

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