Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Uma ministra que não aceita crítica... estamos bem, estamos!

A ministra da Educação desvalorizou esta quinta-feira as críticas de cinco federações regionais de associações de pais, que acusaram a tutela de «ligeireza» no caso da pergunta anulada no exame nacional de Física e Química A.
«São apenas cinco federações regionais e existem centenas. Essas federações regionais não são representativas. Infelizmente a Confederação das Associações de Pais vive um período de grande turbulência, mas já se pronunciou noutro sentido», afirmou Maria de Lurdes Rodrigues, à margem do debate parlamentar sobre as alterações ao estatuto do aluno.
Na sexta-feira, o Ministério da Educação (ME) decidiu anular uma questão daquela prova, realizada nesse dia por 28.070 alunos, alegando que uma incorrecção na formulação da pergunta «inviabilizava a concretização de uma resposta correcta».
Para não prejudicar os alunos na classificação final da prova, o ME decidiu que a nota de cada um dos estudantes que realizou o exame será multiplicada por 1,0417, uma solução contestada pelos encarregados de educação de Leiria, Beja, Lisboa, Viseu e Guarda, que consideram que a decisão vai gerar uma «enorme injustiça e desigualdade».
Numa carta dirigida à ministra e divulgada quarta-feira, os pais alegam que aquela majoração da nota não irá beneficiar igualmente todos os alunos e exigem a atribuição da cotação máxima relativa à pergunta anulada (oito pontos) a todos os estudantes.
O erro detectado no exame nacional de Física e Química A esteve no centro da discussão durante o debate parlamentar sobre as alterações ao estatuto do aluno, tendo o líder do CDS/PP, Paulo Portas, desafiado o Ministério da Educação a abrir um processo de averiguações para apurar responsabilidades.
«Vai abrir um processo de averiguações sobre as responsabilidades por estes erros nos exames ou no seu ministério os processo são apenas reservados a quem diz piadas sobre o primeiro-ministro?», questionou, referindo-se ao «Caso Charrua».
A este propósito, a ministra assegurou que «a qualidade dos exames melhorou substancialmente este ano», garantindo que o sucesso no planeamento e elaboração das provas por parte da tutela é de 99,9%.
«Realizaram-se 44 exames num total de mil perguntas. O único erro objectivo registou-se numa questão e foi prontamente identificado e corrigido pelo ME. Não aceito críticas nesta matéria», afirmou.

1 Responses to “Uma ministra que não aceita crítica... estamos bem, estamos!”

  1. # Anonymous Anónimo

    Nem a Srª ministra nem o governo aceita críticas. Estamos feitos!

    João Norte
    intro.vertido.weblog.com.pt  

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