Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Alunos em marcha lenta até ao Parlamento

Alunos das Universidades do Porto, Trás-os-Montes, Aveiro, Minho e Coimbra fazem quarta-feira uma marcha lenta de carro até à Assembleia da República, em Lisboa, para protestar contra o novo regime jurídico do Ensino Superior, disse fonte estudantil, citada pela Lusa.
Os representantes destas universidades reunir-se-ão em frente ao Parlamento com alunos do Ensino Superior de Lisboa e do Algarve, os quais farão também uma marcha lenta de carro pela auto-estrada do Sul, já anunciada na semana passada.
Também os alunos da Universidade da Beira Interior, na Covilhã, ponderam unir-se ao protesto, disse o presidente da Federação Académica do Porto, Pedro Barrias.
Associações de estudantes do Ensino Superior de todo o país têm feito críticas, nos últimos dias, ao novo Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior (RJIES), anunciando acções de protesto para esta semana.
Durante a última madrugada e manhã, estudantes de Lisboa realizaram várias acções de protesto na cidade, entre elas a colocação de faixas negras e de um cartaz com a inscrição «Menos democracia=pior Ensino Superior» na estátua do Marquês de Pombal.
O protesto chegou também a algumas das estações do Metropolitano de Lisboa, nomeadamente Campo Grande, Cidade Universitária, Alameda, Rotunda e Entre-Campos, onde os estudantes colocaram imagens de enforcados numa referência ao que consideram ser a morte do Ensino Superior.
O RJIES foi aprovado pelo Governo a 14 de Junho e enviado para a Assembleia da República, onde será discutido na quinta-feira. Entre outros pontos, os estudantes consideram que a proposta de diploma levará à privatização e elitização do Ensino Superior, retirando poder aos alunos e dificultando a sua participação na vida académica. O documento tem provocado críticas também por parte de professores, reitores e pessoal não docente das universidades, que contestam, entre outros pontos, a nova forma prevista de escolha do reitor e o novo modelo de gestão das instituições.
Ao abrigo do novo regulamento, os reitores deixam de ser eleitos e passam a ser nomeados por um conselho geral, cuja composição deve incluir personalidades externas, num mínimo de 30 por cento. Por outro lado, as instituições universitárias podem passar a ser geridas por fundações de direito privado.

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