Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Adolescentes juntam-se a acção de Roseta no Liceu Dona Filipa

Um grupo de oito adolescentes em férias, alunos do Liceu Rainha Dona Filipa, acabou hoje a participar num cordão humano da candidata independente à câmara de Lisboa Helena Roseta pela melhoria das condições daquela escola.
Filipe Bruto da Costa, de 15 anos, neto do presidente do Conselho Económico e Social, Alfredo Bruto da Costa, foi um dos adolescentes que se juntaram à acção de campanha e no final agradeceu a Roseta, dando-lhe um aperto de mão: "Obrigado por defender as nossas causas".
Os jovens descansavam à sombra em frente à escola secundária, fechada neste período, e Filipe estava em cima de uma das árvores, quando a candidata do movimento "Cidadãos por Lisboa" chegou ao local.
Um dos membros da candidatura perguntou se algum deles tinha 18 anos, para poder votar no dia 15 de Julho. "Eu tenho quase", respondeu uma rapariga. "Ó Vera, não sejas ridícula", comentou Filipe de cima da árvore.
Helena Roseta aproximou-se para conversar com o grupo e ouviu Maria Zinha, também de 15 anos, contar que quer formar-se em Relações Internacionais e que "há anos que andam a dizer que vão fazer obras na escola".
"Há vidros partidos, passamos um frio de rachar no Inverno e um calor de rachar no Verão, as portas mal fecham, a nossa sala está toda partida. Quando chove põem baldes e lençóis no corredor", acrescentou Filipe, revelando que quer ser engenheiro.
"Quando eu era estudante este era o máximo do liceu de Lisboa, um liceu modelo, absolutamente exemplar", recordou Helena Roseta, lamentando a degradação do edifício, o estado das instalações sanitárias e a falta de espaços de recreio.
A seguir, a candidata mais treze elementos do movimento "Cidadãos por Lisboa" colocaram-se em fila, de mãos dadas, à porta da escola, e os oito adolescentes associaram-se ao cordão humano, alguns colocando autocolantes da candidatura na lapela.
Filipe Bruto da Costa e outro rapaz encarregaram-se de afixar na parede do liceu dois cartazes, em forma de "Post-it" gigante, assinalando-o como exemplo de "Lisboa no seu pior".
"Estávamos aqui por acaso, tínhamos acabado de vir do McDonald's", disse Filipe à agência Lusa.
Helena Roseta sublinhou que a manutenção daquele equipamento é uma responsabilidade do Ministério da Educação, mas defendeu que a câmara pode ser mais "pró-activa" quanto às escolas do concelho e criticou que não tenha "uma carta educativa".
A ex-socialista questionou a exclusão do Liceu Rainha Dona Filipa da empresa Parque Escolar, recentemente criada pelo Governo, e referiu-se ainda à incerteza sobre o alargamento da escola aos alunos do 5º e 6º anos.
Teresa Monteiro, que afirmou ser encarregada de educação de três alunos do liceu, assistiu à iniciativa e queixou-se à agência Lusa que "o Conselho Executivo não quer falar sobre isto, sobre a falta de aquecimento, a água que cai lá dentro, e não quer que se fotografe a escola".

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