Escolas encerradas e fechos estatísticos
0 Comments Published by . on segunda-feira, junho 25, 2007 at 6:31 da manhã.
A política de encerramento de escolas é bem conhecida do país, mas há algumas que podem estar fechadas só... no papel. Perderam o código através do qual os docentes concorrem aos lugares nos estabelecimentos, mas continuam a funcionar como "polos" de outro estabelecimento. Já acontece em Vouzela, mas há outras excepções identificadas. Francisco Almeida, presidente do Sindicatos dos Professores da Região Centro fala de "números de encerramentos que não correspondem à realidade". O parque escolar de hoje é ainda um retrato a preto e branco nas zonas urbanas há sobrelotação de alunos e falta de espaços; nas rurais - especialmente no interior - restará um número residual de escolas.
No âmbito da reestrutução do 1.º Ciclo o ministério encerrou mais de 1400 escolas desde 2005 e prepara-se para encerrar 900 apesar de o Gabinete de Informação e Avaliação do Sistema Educativo (GIASE) ter assinalado 1313 estabelecimentos para não abrirem em Setembro.
O problema é que as autarquias continuam a oferecer resistência às intenções de Lurdes Rodrigues. Os sindicatos acusam a tutela de decidir os encerramentos apenas mediante o número de alunos, "a partir de um computador de Lisboa" sem as equipas do ministério ou direcções-regionais se deslocarem ao terreno. A ministra garante que não - e que cada fecho é avaliado no terreno.
Claro que o retrato ao final do ano reflecte a mesma divergência. A contrapor ao "bom caminho" sinalizado pelo Governo, os parceiros de negociação falam em estabelecimentos renovados que fecham e em alunos que são deslocados para habitações degradadas (caso da Lourosa). Ou alunos deslocados para estabelecimentos sem espaços para as Actividades de Enriquecimento Curricular e que depois voltam a ser transportados às suas antigas escolas para usufruírem dessas actividades.
No âmbito da reestrutução do 1.º Ciclo o ministério encerrou mais de 1400 escolas desde 2005 e prepara-se para encerrar 900 apesar de o Gabinete de Informação e Avaliação do Sistema Educativo (GIASE) ter assinalado 1313 estabelecimentos para não abrirem em Setembro.
O problema é que as autarquias continuam a oferecer resistência às intenções de Lurdes Rodrigues. Os sindicatos acusam a tutela de decidir os encerramentos apenas mediante o número de alunos, "a partir de um computador de Lisboa" sem as equipas do ministério ou direcções-regionais se deslocarem ao terreno. A ministra garante que não - e que cada fecho é avaliado no terreno.
Claro que o retrato ao final do ano reflecte a mesma divergência. A contrapor ao "bom caminho" sinalizado pelo Governo, os parceiros de negociação falam em estabelecimentos renovados que fecham e em alunos que são deslocados para habitações degradadas (caso da Lourosa). Ou alunos deslocados para estabelecimentos sem espaços para as Actividades de Enriquecimento Curricular e que depois voltam a ser transportados às suas antigas escolas para usufruírem dessas actividades.
Etiquetas: 1º Ciclo, Encerramentos, Sindicatos
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