Mulheres com ensino superior não são melhores empresárias
0 Comments Published by . on quinta-feira, janeiro 25, 2007 at 11:43 da tarde.
As mulheres com curso superior não são mais empreendedoras nem melhores empresárias do que as que possuem um nível de instrução menor. A conclusão é da investigadora da Universidade Nova (UNL) de Lisboa, Maria José Gonçalves, no âmbito da primeira edição do projecto "Dona Empresa", promovido pela Associação Portuguesa de Mulheres Empresárias (APME), a que pertence.
O programa iniciado em 2002 "destina-se a desempregadas, com mais de 18 anos, inscritas no Centro de Emprego da sua área de residência que tenham uma ideia de negócio ou queiram criar o seu próprio emprego", explicou ao JN.
O estudo, que começou em 2005 e resultou de uma parceria informal com a APME, e os resultados foram apresentados pela perita da Faculdade de Ciência e Tecnologia da UNL, na semana passada, na Finlândia.
Na primeira edição apenas era exigido que as candidatas tivessem como habilitação mínima o 9º ano de escolaridade. Houve 42 propostas de empresas "e só uma desistência, por motivos de saúde, o que representa uma elevada taxa de sucesso", sublinha a autora.
O programa abrangeu as três regiões do país com os maiores índices de desemprego. No Centro foram criadas 21 empresas, dez no Norte e dez no Alentejo. Ao todo, 41 negócios que continuam em actividade.
As áreas escolhidas - serviços à comunidade - denotam o forte peso dos papéis tradicionais das mulheres. Foram criados jardins de infância, salas de explicação, apoio a idosos, cabeleireiros e lojas de arte e decoração. Mas na região Centro houve cinco excepções apostaram em empresas de engenharia, novas tecnologias e fiscalização de obras.
Menos motivadas
"A partir de 2004, a exigência passou a ser o ensino superior - licenciatura ou bacharelato - e na APME gostaríamos muito que essa condição fosse retirada, porque, como demonstram outros estudos europeus, as candidatas com habilitação superior não demonstraram ser melhores empresárias", refere a estudiosa. "Os dados empíricos mostram que houve uma desistência que ronda os 40%, porque as candidatas de qualificação superior pretendem logo que possam ter um emprego", adianta. "A maioria eram professoras que não tinham sido colocadas e que aceitaram lugares de substituição", alega.
A doutorada vai agora analisar o motivo por que a motivação das mulheres menos qualificadas é mais forte. É "o passo seguinte" na sua investigação.
O programa iniciado em 2002 "destina-se a desempregadas, com mais de 18 anos, inscritas no Centro de Emprego da sua área de residência que tenham uma ideia de negócio ou queiram criar o seu próprio emprego", explicou ao JN.
O estudo, que começou em 2005 e resultou de uma parceria informal com a APME, e os resultados foram apresentados pela perita da Faculdade de Ciência e Tecnologia da UNL, na semana passada, na Finlândia.
Na primeira edição apenas era exigido que as candidatas tivessem como habilitação mínima o 9º ano de escolaridade. Houve 42 propostas de empresas "e só uma desistência, por motivos de saúde, o que representa uma elevada taxa de sucesso", sublinha a autora.
O programa abrangeu as três regiões do país com os maiores índices de desemprego. No Centro foram criadas 21 empresas, dez no Norte e dez no Alentejo. Ao todo, 41 negócios que continuam em actividade.
As áreas escolhidas - serviços à comunidade - denotam o forte peso dos papéis tradicionais das mulheres. Foram criados jardins de infância, salas de explicação, apoio a idosos, cabeleireiros e lojas de arte e decoração. Mas na região Centro houve cinco excepções apostaram em empresas de engenharia, novas tecnologias e fiscalização de obras.
Menos motivadas
"A partir de 2004, a exigência passou a ser o ensino superior - licenciatura ou bacharelato - e na APME gostaríamos muito que essa condição fosse retirada, porque, como demonstram outros estudos europeus, as candidatas com habilitação superior não demonstraram ser melhores empresárias", refere a estudiosa. "Os dados empíricos mostram que houve uma desistência que ronda os 40%, porque as candidatas de qualificação superior pretendem logo que possam ter um emprego", adianta. "A maioria eram professoras que não tinham sido colocadas e que aceitaram lugares de substituição", alega.
A doutorada vai agora analisar o motivo por que a motivação das mulheres menos qualificadas é mais forte. É "o passo seguinte" na sua investigação.
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