Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Críticas ao reitor na hora da despedida em Coimbra


O novo presidente da Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG-AAC), Paulo Fernandes, denunciou, ontem, a existência de dezenas de estudantes que "são obrigados a recorrer a empregos em condições precárias, para poderem pagar os seus estudos", e "alunos bolseiros que apenas sobrevivem, sem condições suficientes para uma vida e formação dignas".
O sucessor de Fernando Gonçalves na liderança da DG-AAC, que falava no acto público de tomada de posse, acusou o Estado de se ter esquecido sucessivamente destes estudantes com os cortes no orçamento dos Serviços de Acção Social e com a consequente diminuição dos apoios directos e indirectos. Não obstante, elogiou os Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra e prometeu apoiar os alunos carenciados neste ano de mandato que iniciou ontem.
Outra das preocupações manifestadas pelo recém empossado presidente da DG-AAC, que completa 120 anos de existência, prende-se com a integração dos universitários de origem estrangeira. "Numa universidade que se pretende global e de referência, o apoio aos estudantes não pode ser da nossa parte descurado. Vamos acompanhar a sua integração completa, fazendo o levantamento das principais dificuldades quando chegam a Coimbra", prometeu o dirigente estudantil.
O líder da equipa que vai gerir, durante um ano, os destinos da Academia revelou que vai "levar a AAC, juntamente com a universidade e a cidade de Coimbra, às escolas".
"Constitui um projecto ambicioso, cujo objectivo é informar os estudantes do ensino secundário sobre a singularidade de estudar em Coimbra e de estar inserido no nosso meio universitário", explicou o dirigente associativo.
Paulo Fernandes prometeu um vasto programa comemorativo dos 120 anos da AAC, bem como "a finalização das obras do emblemático Campo Santa Cruz", a "construção do edifício da AAC no Pólo II" e "a transformação do edifício da Padre António Vieira num pólo cultural, desportivo e de encontro de todos".

Críticas ao reitor
Antes de se ouvir o discurso do novo presidente da AAC, num tom suave e registo apaziguador, os presentes na Via Latina, que assistiram à transição de poder ao ar livre, quando fazia imenso frio e chuviscava, ouviram de Fernando Gonçalves palavras muito duras contra o reitor Seabra Santos e contra a política de Educação do Governo.
Nem na hora da despedida Fernando Gonçalves poupou Seabra Santos a um "puxão de orelhas" por ter sido "um mau reitor, que não esteve do lado do interesse dos estudantes".
Já no final, Seabra Santos, que não esteve presente na tomada de posse, surpreendeu tudo e todos ao aparecer nas escadas da Via Latina para apertar a mão a Paulo Fernandes, desejar-lhe boa sorte e disponibilizar os seus préstimos.

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