Professores perdem 300 mil euros
0 Comments Published by . on sexta-feira, setembro 15, 2006 at 4:05 da tarde.
Os professores que se encontram hoje no início da carreira irão perder 300 mil euros (60 mil contos na moeda antiga) - na melhor perspectiva de sucesso na carreira docente - caso a proposta de revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD) elaborada pelo Ministério da Educação (ME) seja aprovada.
Os números foram apresentados, ontem, pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof), em resposta ao anúncio feito pela ministra da Educação, segundo a qual os professores em início de carreira irão ver os seus ordenados aumentados.
Em conferência de Imprensa, realizada, ontem, no Porto, Paulo Sucena, secretário-geral da Fenprof, afirmou que a esmagadora maioria dos professores (mais de 80%) permanecerão no actual 7.º escalão, o que significará uma perda de 275 mil euros. Como realçou, a grande maioria destes professores, com 15 anos de serviço docente, não conseguirá acesso ao "escasso" número de lugares destinados a professores titulares. E irão aposentar-se com menos 900 euros do que acontece actualmente.
"Isto significa que irão permanecer os restantes 25 anos da carreira sempre no 7.º escalão", salientou.Paulo Sucena afirmou que a revisão do ECD é, neste momento, o motivo de maior preocupação dos professsores. "A filosofia subjacente à revisão foi gastar menos dinheiro do Orçamento do Estado com a classe docente", frisou.
Entre os muitos pontos que originam a discórdia dos docentes, está a criação da classificação de "Regular" (que é positiva e corresponde entre 5 e 6,9 valores numa escala até 10). "Esta classicação, apesar de ser positiva, traduz-se na exoneração de um professor em período probatório e na perda de tempo de serviço de todos os docentes qualquer que seja o escalão em que se encontrem posicionados", esclareceu.
No que se refere às formas de luta a adoptar, Paulo Sucena admitiu a possibilidade de as organizações sindicais virem a romper as negociações - uma atitude que considerou inédita -, "caso o ME persista numa atitude anti-negocial".
O líder da Fenprof voltou a exigir a criação de um novo concurso de professores em 2007, "como forma de o ME corrigir as injustiças e ilegalidades cometidas este ano". Nesse sentido, um abaixo-assinado está a ser subscrito em todas as escolas, como referiu.
Os números foram apresentados, ontem, pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof), em resposta ao anúncio feito pela ministra da Educação, segundo a qual os professores em início de carreira irão ver os seus ordenados aumentados.
Em conferência de Imprensa, realizada, ontem, no Porto, Paulo Sucena, secretário-geral da Fenprof, afirmou que a esmagadora maioria dos professores (mais de 80%) permanecerão no actual 7.º escalão, o que significará uma perda de 275 mil euros. Como realçou, a grande maioria destes professores, com 15 anos de serviço docente, não conseguirá acesso ao "escasso" número de lugares destinados a professores titulares. E irão aposentar-se com menos 900 euros do que acontece actualmente.
"Isto significa que irão permanecer os restantes 25 anos da carreira sempre no 7.º escalão", salientou.Paulo Sucena afirmou que a revisão do ECD é, neste momento, o motivo de maior preocupação dos professsores. "A filosofia subjacente à revisão foi gastar menos dinheiro do Orçamento do Estado com a classe docente", frisou.
Entre os muitos pontos que originam a discórdia dos docentes, está a criação da classificação de "Regular" (que é positiva e corresponde entre 5 e 6,9 valores numa escala até 10). "Esta classicação, apesar de ser positiva, traduz-se na exoneração de um professor em período probatório e na perda de tempo de serviço de todos os docentes qualquer que seja o escalão em que se encontrem posicionados", esclareceu.
No que se refere às formas de luta a adoptar, Paulo Sucena admitiu a possibilidade de as organizações sindicais virem a romper as negociações - uma atitude que considerou inédita -, "caso o ME persista numa atitude anti-negocial".
O líder da Fenprof voltou a exigir a criação de um novo concurso de professores em 2007, "como forma de o ME corrigir as injustiças e ilegalidades cometidas este ano". Nesse sentido, um abaixo-assinado está a ser subscrito em todas as escolas, como referiu.
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