Professoras Desesperadas

A nova carta educativa concelhia já foi aprovada. A proposta do Conselho Municipal de Educação aponta para a construção de um novo edifício, na sede do concelho, e a incorporação de duas escolas básicas integradas nas EB 2.3 de Tangil e Pias, que sofrerão trabalhos de beneficiação. O documento aponta, ainda, para a abertura de dois centros de educação pré-escolar, que ficarão instalados nas actuais escolas de Fornelos, em Tangil, e do Barreiro, em Pias.
José Emílio Moreira, presidente da Câmara, entende que a proposta "é um valioso contributo para a melhoria da gestão da rede escolar, tanto ao nível dos recursos humanos como dos instrumentos financeiros". Adianta, ainda, que o documento "aponta para uma intervenção baseada na promoção da qualidade do ensino, melhores condições estruturais e igualdade de oportunidades para toda a comunidade educativa".
Em linhas gerais, a proposta aponta para a concentração da totalidade dos alunos do 1º ciclo de ensino básico e pré-primário na sede do concelho e nas freguesias de Mazedo, Pias e Tangil. Este ano lectivo, frequentam os primeiros patamares de ensino 928 crianças dispersas por 17 escolas e 17 infantários.
Os alunos do Agrupamento de Escolas Deu-la-Deu Martins beneficiarão da construção de um novo edifício, com mais valências e condições, que funcionará em complementaridade com o Centro Escolar de Mazedo. As duas estruturas receberão os alunos do 1.º iclo e pré-primário daquele agrupamento.
A futura escola básica integrada do Agrupamento do Vale do Mouro ficará na EB 2.3 de Tangil, que conhecerá alguns trabalhos de adaptação. As crianças em idade pré-escolar ficarão no futuro centro de educação pré-escolar, actual EB 1 de Fornelos.
Os alunos do 1.º ciclo de ensino básico do agrupamento do Vale do Gadanha passarão a frequentar a escola básica integrada a ser criada na EB 2.3 Padre Agostinho Caldas Afonso, em Pias, devendo as crianças dos jardins-de-infância ficar no futuro centro de educação pré-escolar, actual EB 1 de Barreiro.
Aprovada em sessão camarária, a proposta do Conselho Municipal segue agora a publicação no 'Diário da República', abertura de inquérito público e aprovação na Assembleia Municipal.