Pipocas prendem alunos às mesas
0 Comments Published by . on sexta-feira, setembro 15, 2006 at 4:06 da tarde.
Os alunos da escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico de Juncais, no concelho de Fornos de Algodres, vão levar hoje a cabo um protesto invulgar e saboroso contra o fecho daquela primária por ter menos de 10 alunos. Em sinal de reprovação, os oito jovens que frequentaram o estabelecimento no ano lectivo transacto vão estar presos por correntes de pipocas às suas secretárias.
Entretanto, a Junta de Freguesia quer interpor uma providência cautelar contra uma decisão que considera "profundamente injusta e discriminatória". Manuel José Paraíso, o presidente, adianta que os pais estão indignados por outras escolas do distrito da Guarda com condições semelhantes ou menos alunos que a de Juncais continuarem abertas. "É uma dualidade injustificada de critérios e, com base nesse facto, só podemos reivindicar, legitimamente, a continuidade da EB1 de Juncais", sustenta.
O autarca recorda que, nos últimos anos, a freguesia, sobranceira ao rio Mondego e situada a cerca de 10 quilómetros da sede de concelho, tem registado a fixação de novos casais. Contudo, isso não tem sido suficiente para contrariar a perda de população, que é da ordem dos 310 habitantes. "Apesar dessa procura, não tem sido possível atingir 'níveis de segurança' na população escolar, pelo que a nossa escola está, teimosa e incompreensivelmente, na lista daquelas a abater, não obstante todos os esforços desenvolvidos para salvaguardar o seu funcionamento", lamenta.
"É uma aberração que se feche esta escola, pois tem óptimas condições, um rinque novo e está junto ao centro de dia onde as crianças almoçavam diariamente", acrescenta o edil. Manuel José Paraíso admite "ponderar que, por imperativos pedagógicos e de optimização de recursos, todos os alunos venham a concentrar-se num único pólo, em Fornos de Algodres. Mas não é isso que se está a passar, daí a nossa contestação", insiste.
Entretanto, a Junta de Freguesia quer interpor uma providência cautelar contra uma decisão que considera "profundamente injusta e discriminatória". Manuel José Paraíso, o presidente, adianta que os pais estão indignados por outras escolas do distrito da Guarda com condições semelhantes ou menos alunos que a de Juncais continuarem abertas. "É uma dualidade injustificada de critérios e, com base nesse facto, só podemos reivindicar, legitimamente, a continuidade da EB1 de Juncais", sustenta.
O autarca recorda que, nos últimos anos, a freguesia, sobranceira ao rio Mondego e situada a cerca de 10 quilómetros da sede de concelho, tem registado a fixação de novos casais. Contudo, isso não tem sido suficiente para contrariar a perda de população, que é da ordem dos 310 habitantes. "Apesar dessa procura, não tem sido possível atingir 'níveis de segurança' na população escolar, pelo que a nossa escola está, teimosa e incompreensivelmente, na lista daquelas a abater, não obstante todos os esforços desenvolvidos para salvaguardar o seu funcionamento", lamenta.
"É uma aberração que se feche esta escola, pois tem óptimas condições, um rinque novo e está junto ao centro de dia onde as crianças almoçavam diariamente", acrescenta o edil. Manuel José Paraíso admite "ponderar que, por imperativos pedagógicos e de optimização de recursos, todos os alunos venham a concentrar-se num único pólo, em Fornos de Algodres. Mas não é isso que se está a passar, daí a nossa contestação", insiste.
0 Responses to “Pipocas prendem alunos às mesas”