Fenprof teme despedimentos no ensino superior devido a cortes de financiamento
0 Comments Published by . on domingo, setembro 24, 2006 at 5:04 da tarde.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) criticou hoje o corte de mais de cinco por cento no financiamento das universidades e institutos politécnicos públicos, considerando que a medida põe em causa a qualidade do ensino superior e pode provocar o despedimento em massa de professores.
João Cunha e Serra, responsável da federação por esta área, afirmou que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) comunicou às instituições a redução dos seus orçamentos de funcionamento para 2007, anunciando cortes de entre cinco e 7,5 por cento.
"Se não for tomada nenhuma medida para compensar este corte, vai haver, no geral, uma sangria a nível de despedimentos de professores", disse à Lusa o responsável, considerando que cerca de 75 por cento dos docentes dos institutos politécnicos têm contratos precários.
Para a Fenprof, este corte enquadra-se "numa política de redução cega da despesa do Estado", comprometendo a sobrevivência de algumas instituições, uma vez que "as transferências do Orçamento do Estado pouco mais permitem do que pagar salários".
A federação reclama um reforço dos orçamentos para o próximo ano e reivindica do ministro do Ensino Superior "que sejam postos de imediato em prática os contratos-programa a negociar com as instituições que se encontram em maiores dificuldades para garantir o pagamento ao seu pessoal", uma medida acordada entre o ministro Mariano Gago e a Fenprof numa reunião realizada em Julho.
João Cunha e Serra, responsável da federação por esta área, afirmou que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) comunicou às instituições a redução dos seus orçamentos de funcionamento para 2007, anunciando cortes de entre cinco e 7,5 por cento.
"Se não for tomada nenhuma medida para compensar este corte, vai haver, no geral, uma sangria a nível de despedimentos de professores", disse à Lusa o responsável, considerando que cerca de 75 por cento dos docentes dos institutos politécnicos têm contratos precários.
Para a Fenprof, este corte enquadra-se "numa política de redução cega da despesa do Estado", comprometendo a sobrevivência de algumas instituições, uma vez que "as transferências do Orçamento do Estado pouco mais permitem do que pagar salários".
A federação reclama um reforço dos orçamentos para o próximo ano e reivindica do ministro do Ensino Superior "que sejam postos de imediato em prática os contratos-programa a negociar com as instituições que se encontram em maiores dificuldades para garantir o pagamento ao seu pessoal", uma medida acordada entre o ministro Mariano Gago e a Fenprof numa reunião realizada em Julho.
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