Câmara de Torres Vedras deverá comprar pré-fabricados para substituir salas de aula
0 Comments Published by . on quinta-feira, setembro 07, 2006 at 12:46 da tarde.
A Câmara Minicipal de Torres Vedras deverá comprar pré-fabricados para acolherem as aulas de inglês e de apoio ao estudo do primeiro ciclo, uma decisão que está a ser criticada pela oposição, que acusa a maioria socialista de falta de planeamento.
A compra de salas de aula provisórias será a forma encontrada pela autarquia para cumprir um despacho do Governo que prevê que as escolas do primeiro ciclo passem a oferecer aulas de enriquecimento curricular (inglês e apoio ao estudo), devendo abranger 3300 alunos, disse à Lusa Carlos Miguel, presidente da Câmara.
As escolas daquela cidade têm funcionado por turnos (de manhã e à tarde), estando as salas de aula ocupadas durante todo o dia.
Para ser possível realizar estas aulas, que deverão decorrer entre as 15h30 e as 17h30, a autarquia terá de adquirir instalações provisórias ou alugar outras existentes na cidade.
"A Câmara tem estado em contacto com instituições que tinham ocupação de tempos livres para tentar fazer protocolos de cedência de instalações", afirmou também o presidente da autarquia.
"Preferíamos que as crianças ficassem em espaços cujas construções são definitivas, mas caso não consigamos chegar a acordo não nos resta outra solução senão optar por adquirir pré-fabricados", explicou Carlos Miguel.
A CDU de Torres Vedras criticou "o Governo por ter emitido um despacho em Junho para ser aplicado em Setembro", mas considerou que "a Câmara também não tem tido visão de futuro, deixando há décadas as escolas sobrelotadas".
"O facto de as escolas da cidade terem de resolver o problema com pavilhões pré-fabricados só vem mostrar a carência de salas que já existia e que a Câmara, enquanto responsável pelos edifícios do primeiro ciclo, nunca foi capaz de resolver", disse Paulo Gonçalves (CDU), da Assembleia Municipal de Torres Vedras, em conferência de imprensa.
O presidente da autarquia respondeu depois, referindo que "a CDU critica mas em sessão de Câmara não apresentou qualquer alternativa".
O autarca salvaguardou que "os pré-fabricados terão todas as funcionalidades necessárias e serão uma solução provisória até que sejam construídas as novas escolas do ensino básico previstas na carta escolar", que só será posta em prática nos próximos anos e está dependente de verbas comunitárias.
Também a vereadora Rita Sammer, do PSD, acusou a Câmara de ter optado por uma solução provisória que "não resolve a necessidade de aumentar, ampliar e renovar o parque escolar do primeiro ciclo", além de absorver "uma fatia importante do orçamento que assim se desperdiça na aquisição de estruturas provisórias e com um período de vida curto".
Rita Sammer acusou ainda a maioria socialista de não ter "apresentado nem discutido a questão em reunião do executivo municipal, órgão que tem competência para tomar decisões em matéria de política educativa, e quando está em causa um investimento de 1,5 milhões de euros".
Carlos Miguel disse que ainda não tem dados concretos sobre os custos das aquisições e explicou que o problema se coloca sobretudo nas escolas da cidade, já que nas zonas rurais têm sido encontrados espaços alternativos nas juntas de freguesia, em associações e centros paroquiais. A autarquia espera que a 2 de Outubro "haja aulas de enriquecimento curricular em todo o concelho".
A compra de salas de aula provisórias será a forma encontrada pela autarquia para cumprir um despacho do Governo que prevê que as escolas do primeiro ciclo passem a oferecer aulas de enriquecimento curricular (inglês e apoio ao estudo), devendo abranger 3300 alunos, disse à Lusa Carlos Miguel, presidente da Câmara.
As escolas daquela cidade têm funcionado por turnos (de manhã e à tarde), estando as salas de aula ocupadas durante todo o dia.
Para ser possível realizar estas aulas, que deverão decorrer entre as 15h30 e as 17h30, a autarquia terá de adquirir instalações provisórias ou alugar outras existentes na cidade.
"A Câmara tem estado em contacto com instituições que tinham ocupação de tempos livres para tentar fazer protocolos de cedência de instalações", afirmou também o presidente da autarquia.
"Preferíamos que as crianças ficassem em espaços cujas construções são definitivas, mas caso não consigamos chegar a acordo não nos resta outra solução senão optar por adquirir pré-fabricados", explicou Carlos Miguel.
A CDU de Torres Vedras criticou "o Governo por ter emitido um despacho em Junho para ser aplicado em Setembro", mas considerou que "a Câmara também não tem tido visão de futuro, deixando há décadas as escolas sobrelotadas".
"O facto de as escolas da cidade terem de resolver o problema com pavilhões pré-fabricados só vem mostrar a carência de salas que já existia e que a Câmara, enquanto responsável pelos edifícios do primeiro ciclo, nunca foi capaz de resolver", disse Paulo Gonçalves (CDU), da Assembleia Municipal de Torres Vedras, em conferência de imprensa.
O presidente da autarquia respondeu depois, referindo que "a CDU critica mas em sessão de Câmara não apresentou qualquer alternativa".
O autarca salvaguardou que "os pré-fabricados terão todas as funcionalidades necessárias e serão uma solução provisória até que sejam construídas as novas escolas do ensino básico previstas na carta escolar", que só será posta em prática nos próximos anos e está dependente de verbas comunitárias.
Também a vereadora Rita Sammer, do PSD, acusou a Câmara de ter optado por uma solução provisória que "não resolve a necessidade de aumentar, ampliar e renovar o parque escolar do primeiro ciclo", além de absorver "uma fatia importante do orçamento que assim se desperdiça na aquisição de estruturas provisórias e com um período de vida curto".
Rita Sammer acusou ainda a maioria socialista de não ter "apresentado nem discutido a questão em reunião do executivo municipal, órgão que tem competência para tomar decisões em matéria de política educativa, e quando está em causa um investimento de 1,5 milhões de euros".
Carlos Miguel disse que ainda não tem dados concretos sobre os custos das aquisições e explicou que o problema se coloca sobretudo nas escolas da cidade, já que nas zonas rurais têm sido encontrados espaços alternativos nas juntas de freguesia, em associações e centros paroquiais. A autarquia espera que a 2 de Outubro "haja aulas de enriquecimento curricular em todo o concelho".
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