Cerca de 600 professores do quadro foram ultrapassados por contratados
0 Comments Published by . on segunda-feira, agosto 21, 2006 at 12:47 da tarde.
Cerca de 600 professores de português do quadro da zona pedagógica ficaram sem horário atribuído, tendo sido ultrapassados por professores contratados. O alerta foi ontem lançado pela Fenprof (Federação Nacional de Professores) em reacção à divulgação sexta-feira da lista de colocações dos professores.
Apesar de admitir que, este ano, o processo de colocação de professores "correu bem, no fundamental" - os representantes dos professores queixam-se da falta de vagas -, António Avelãs, membro do secretariado nacional da Fenprof, disse ao DN que foram detectadas algumas "injustiças". Nomeadamente com os professores licenciados em Português/Francês que integram os quadros do Ministério da Educação.
Em causa, explicou, está o facto de, por obrigação legal, aqueles professores apenas poderem concorrer ao código 300, isto é, ao grupo de Português, embora tenham "habilitações para leccionar também o Francês". Já os professores contratados podiam concorrer tanto ao código 300, como ao 320, que integra o grupo de Francês. "Isto criou uma situação absurda, em que os horários do código 320 acabaram por ser atribuídos a professores contratados quando podiam ter sido distribuídos pelos professores do quadro", sublinhou António Avelãs.
"Isto é estranho, não quer dizer que haja uma ilegalidade, mas o Ministério da Educação não acautelou esta situação e agora cerca de 600 professores do quadro estão com horário zero", acrescentou o responsável da Fenprof.
Aos professores do quadro de zona pedagógica que ficaram sem horário será mais tarde atribuído um outro horário. "Mas que poderá ser numa escola que não foi a sua primeira escolha ou um horário mais reduzido que aquele que foi ocupado pelos professores contratados, e isto é uma injustiça relativa", rematou António Avelãs.
Apesar de admitir que, este ano, o processo de colocação de professores "correu bem, no fundamental" - os representantes dos professores queixam-se da falta de vagas -, António Avelãs, membro do secretariado nacional da Fenprof, disse ao DN que foram detectadas algumas "injustiças". Nomeadamente com os professores licenciados em Português/Francês que integram os quadros do Ministério da Educação.
Em causa, explicou, está o facto de, por obrigação legal, aqueles professores apenas poderem concorrer ao código 300, isto é, ao grupo de Português, embora tenham "habilitações para leccionar também o Francês". Já os professores contratados podiam concorrer tanto ao código 300, como ao 320, que integra o grupo de Francês. "Isto criou uma situação absurda, em que os horários do código 320 acabaram por ser atribuídos a professores contratados quando podiam ter sido distribuídos pelos professores do quadro", sublinhou António Avelãs.
"Isto é estranho, não quer dizer que haja uma ilegalidade, mas o Ministério da Educação não acautelou esta situação e agora cerca de 600 professores do quadro estão com horário zero", acrescentou o responsável da Fenprof.
Aos professores do quadro de zona pedagógica que ficaram sem horário será mais tarde atribuído um outro horário. "Mas que poderá ser numa escola que não foi a sua primeira escolha ou um horário mais reduzido que aquele que foi ocupado pelos professores contratados, e isto é uma injustiça relativa", rematou António Avelãs.
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