Sindicatos contestam número de professores afastados por doença
0 Comments Published by . on segunda-feira, junho 12, 2006 at 12:02 da manhã.
Entre Janeiro e Outubro do ano passado, houve 2022 professores que se apresentaram a juntas médicas e foram definitivamente afastados da docência por motivo de doença. Ao todo houve dez mil que requereram juntas médicas, divulgou ontem o semanário Expresso, citando fonte do Ministério da Educação (ME). Os sindicatos contestam estes números.
Segundo o semanário, a metade dos 2022 foram diagnosticadas doenças de foro psicológico e um terço sofrem de doenças incapacitantes e oncológicas. O número de doentes triplicou em relação ao ano lectivo passado (737). Durante o mesmo período, houve um total de dez mil docentes que requereram juntas médicas. Há ainda mais 2900 docentes que não estão a dar aulas porque aguardam decisão médica.
Contudo, estes professores mais os que foram afastados de dar aulas (somados, são cerca de cinco mil), estão nas escolas, mas não têm turmas atribuídas. Estes profissionais representam um custo de 160 milhões de euros ao Estado, diz fonte do ME. O Expresso não refere o destino dos restantes milhares de profissionais que pediram juntas médicas.
Mário Nogueira, da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), diz que os números divulgados são "mentira". "Parece improvável haver mil professores por mês a pedir juntas médicas. Vamos exigir ao ministério dados, sector por sector e por região", declarou ao PÚBLICO.
O secretário-geral da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE), João Dias da Silva, aponta que terão sido "confundidos" os docentes que pediram para ser reconhecida uma doença incapacitante e os que têm doenças transitórias.
Excedentários
Com a nova proposta do Estatuto Carreira Docente (ECD), que o ME apresentou no final de Maio, os professores doentes podem passar para o quadro de excedentários. Uma decisão contestada pelas federações.
Para Dias da Silva, "estes professores não podem ser abandonados pelo sistema, porque têm uma experiência que é útil à escola", diz ao PÚBLICO. Mário Nogueira lembra que os docentes estão 35 horas semanais no estabelecimento de ensino e trabalham nos centros de recursos, clubes e outros projectos.
O actual ECD prevê que os professores possam reconverter as suas carreiras. Contudo, a lei nunca foi regulamentada, lamenta Mário Nogueira. O PÚBLICO tentou ouvir a tutela, sem sucesso.
Segundo o semanário, a metade dos 2022 foram diagnosticadas doenças de foro psicológico e um terço sofrem de doenças incapacitantes e oncológicas. O número de doentes triplicou em relação ao ano lectivo passado (737). Durante o mesmo período, houve um total de dez mil docentes que requereram juntas médicas. Há ainda mais 2900 docentes que não estão a dar aulas porque aguardam decisão médica.
Contudo, estes professores mais os que foram afastados de dar aulas (somados, são cerca de cinco mil), estão nas escolas, mas não têm turmas atribuídas. Estes profissionais representam um custo de 160 milhões de euros ao Estado, diz fonte do ME. O Expresso não refere o destino dos restantes milhares de profissionais que pediram juntas médicas.
Mário Nogueira, da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), diz que os números divulgados são "mentira". "Parece improvável haver mil professores por mês a pedir juntas médicas. Vamos exigir ao ministério dados, sector por sector e por região", declarou ao PÚBLICO.
O secretário-geral da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE), João Dias da Silva, aponta que terão sido "confundidos" os docentes que pediram para ser reconhecida uma doença incapacitante e os que têm doenças transitórias.
Excedentários
Com a nova proposta do Estatuto Carreira Docente (ECD), que o ME apresentou no final de Maio, os professores doentes podem passar para o quadro de excedentários. Uma decisão contestada pelas federações.
Para Dias da Silva, "estes professores não podem ser abandonados pelo sistema, porque têm uma experiência que é útil à escola", diz ao PÚBLICO. Mário Nogueira lembra que os docentes estão 35 horas semanais no estabelecimento de ensino e trabalham nos centros de recursos, clubes e outros projectos.
O actual ECD prevê que os professores possam reconverter as suas carreiras. Contudo, a lei nunca foi regulamentada, lamenta Mário Nogueira. O PÚBLICO tentou ouvir a tutela, sem sucesso.
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