Responsável da Casa do Gaiato acusado de maus tratos
0 Comments Published by . on sexta-feira, junho 09, 2006 at 12:33 da manhã.
O padre Acílio Fernandes, responsável máximo das Casas do Gaiato, deu hoje uma bofetada a uma criança de cinco anos enquanto desmentia, em entrevista à Agência Lusa, situações de maus-tratos na instituição, que culminaram numa acusação do Ministério Público.
Para o ministro da Solidariedade Social, Vieira da Silva, esta atitude é "lamentável" e "preocupante".
Em declarações à TSF em Genebra, onde participa numa reunião da Organização Internacional do Trabalho, Vieira da Silva considerou que os acontecimentos que se passaram são "inaceitáveis" e prometeu avaliar com "todo o rigor" se a metodologia de trabalho em conjunto com a Casa do Gaiato, que tem sido seguida até agora, "é a ideal".
O encaminhamento de crianças e jovens em risco para a Casa do Gaiato está proibido desde 2004, na sequência de uma auditoria da Segurança Social que apontava indícios de maus-tratos psicológicos e físicos.
Depois desta auditoria foi criada uma comissão para fazer a revisão participada do modelo educativo da Casa do Gaiato, modernizando os métodos.
O presidente do Instituto de Segurança Social, Edmundo Martinho, que integra a comissão, considera que "o que choca é o facto de se entender o estalo como uma atitude banal no normal processo educativo".
"Isso só pode ter duas leituras. Ou de facto isto é entendido como uma prática adequada do ponto de vista educativo, o que é inaceitável, ou tem de ser levado em conta alguma intranquilidade e stress a que o padre esteja sujeito, o que também deve levar a reflectir sobre a responsabilidade que tem", enfatizou.
Na opinião de Edmundo Martinho, qualquer que seja a leitura que se faça dos acontecimentos, o caso exige uma reflexão sobre o modelo e a forma como a instituição tem sido acompanhada.
Para o ministro da Solidariedade Social, Vieira da Silva, esta atitude é "lamentável" e "preocupante".
Em declarações à TSF em Genebra, onde participa numa reunião da Organização Internacional do Trabalho, Vieira da Silva considerou que os acontecimentos que se passaram são "inaceitáveis" e prometeu avaliar com "todo o rigor" se a metodologia de trabalho em conjunto com a Casa do Gaiato, que tem sido seguida até agora, "é a ideal".
O encaminhamento de crianças e jovens em risco para a Casa do Gaiato está proibido desde 2004, na sequência de uma auditoria da Segurança Social que apontava indícios de maus-tratos psicológicos e físicos.
Depois desta auditoria foi criada uma comissão para fazer a revisão participada do modelo educativo da Casa do Gaiato, modernizando os métodos.
O presidente do Instituto de Segurança Social, Edmundo Martinho, que integra a comissão, considera que "o que choca é o facto de se entender o estalo como uma atitude banal no normal processo educativo".
"Isso só pode ter duas leituras. Ou de facto isto é entendido como uma prática adequada do ponto de vista educativo, o que é inaceitável, ou tem de ser levado em conta alguma intranquilidade e stress a que o padre esteja sujeito, o que também deve levar a reflectir sobre a responsabilidade que tem", enfatizou.
Na opinião de Edmundo Martinho, qualquer que seja a leitura que se faça dos acontecimentos, o caso exige uma reflexão sobre o modelo e a forma como a instituição tem sido acompanhada.
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