Base de dados sobre crianças em risco terá de esperar 2 anos
0 Comments Published by . on sexta-feira, junho 09, 2006 at 12:12 da manhã.
A base de dados sobre as crianças em risco, que permitiria às várias entidades envolvidas na protecção de menores cruzar informações e agir em tempo útil, só deverá estar pronta daqui a dois anos, segundo confirmou o DN junto do Ministério do Trabalho e Solidariedade Social. O processo é complexo, envolve muitas autorizações que têm a ver com a privacidade dos dados e não existe capacidade logística para arrancar mais cedo com uma plataforma informática que poderia prevenir muitos casos de maus tratos.
A recomendação vem expressa, mais uma vez, na auditoria da Procuradoria-Geral da República (PGR) ao acompanhamento, por parte das entidades oficiais, da bebé de Viseu vítima de maus tratos - que concluiu que não deve ser imputada qualquer responsabilidade à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Viseu, ao Ministério Público, à GNR ou ao Hospital de São Teotónio, como o DN revelou ontem. Todas estas entidades contactaram com a família em causa durante o período em que Fátima Letícia terá sido agredida, até aos 50 dias de idade. A violência foi alegadamente infligida pelos próprios pais, que se encontram em prisão preventiva. Se essas entidades tivessem cruzado exaustivamente os dados, o quadro de negligência e abusos teria sido traçado com maior precisão.
A comissão de menores de Viseu, que soube pelo DN das conclusões da auditoria da PGR, reserva uma reacção para a altura em que for "oficialmente" informada sobre o assunto. "Não nos pronunciamos nem fazemos qualquer comentário sobre uma entidade como a PGR. Aguardamos com serenidade as conclusões do Governo e continuaremos a trabalhar com o mesmo afinco, responsabilidade e empenhamento nas situações que nos são sinalizadas", referiu à Lusa a presidente da comissão, Maria do Carmo Sá.
"Em termos institucionais, as conclusões reconfortam-nos, porque vêm corroborar a ideia que sempre tivemos: que cumprimos a nossa missão". O director clínico do São Teotónio, Cílio Correia, também soube dos resultados da auditoria pelo DN, e garante que o Núcleo de Apoio à Família e Criança em Risco do hospital já foi reforçado com uma psicóloga. "Fizemos uma reflexão interna."
O DN tentou falar com o presidente da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco durante todo o dia, mas Armando Leandro esteve sempre incontactável.
A recomendação vem expressa, mais uma vez, na auditoria da Procuradoria-Geral da República (PGR) ao acompanhamento, por parte das entidades oficiais, da bebé de Viseu vítima de maus tratos - que concluiu que não deve ser imputada qualquer responsabilidade à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Viseu, ao Ministério Público, à GNR ou ao Hospital de São Teotónio, como o DN revelou ontem. Todas estas entidades contactaram com a família em causa durante o período em que Fátima Letícia terá sido agredida, até aos 50 dias de idade. A violência foi alegadamente infligida pelos próprios pais, que se encontram em prisão preventiva. Se essas entidades tivessem cruzado exaustivamente os dados, o quadro de negligência e abusos teria sido traçado com maior precisão.
A comissão de menores de Viseu, que soube pelo DN das conclusões da auditoria da PGR, reserva uma reacção para a altura em que for "oficialmente" informada sobre o assunto. "Não nos pronunciamos nem fazemos qualquer comentário sobre uma entidade como a PGR. Aguardamos com serenidade as conclusões do Governo e continuaremos a trabalhar com o mesmo afinco, responsabilidade e empenhamento nas situações que nos são sinalizadas", referiu à Lusa a presidente da comissão, Maria do Carmo Sá.
"Em termos institucionais, as conclusões reconfortam-nos, porque vêm corroborar a ideia que sempre tivemos: que cumprimos a nossa missão". O director clínico do São Teotónio, Cílio Correia, também soube dos resultados da auditoria pelo DN, e garante que o Núcleo de Apoio à Família e Criança em Risco do hospital já foi reforçado com uma psicóloga. "Fizemos uma reflexão interna."
O DN tentou falar com o presidente da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco durante todo o dia, mas Armando Leandro esteve sempre incontactável.
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