REALIDADES-19: Ficção ou realidade no Planeta Morangos
0 Comments Published by . on terça-feira, maio 30, 2006 at 7:29 da tarde.A fruta mais sumarenta do País tem um lado menos saboroso. A morte do ‘Dino’, a revelação de que conduzia sob o efeito de droga e a vaga de alergias exigem a discussão sobre as fronteiras entre a ficção e a realidade por parte de pais, educadores e especialistas.
Tem a palavra quem não perde uma colherada da sobremesa mais provada de sempre. “Se for verdade é mais uma desilusão, saber que ele morreu já é triste... Vejo-o como alguém normal. Droga é um bocado mau exemplo. Eu não era capaz de entrar nisso...”
Maria Pedro, 12 anos, foi uma das muitas que entupiram os ‘chats’ da internet com mensagens de condolências após a morte do jovem actor Francisco Adam, o eterno ‘Dino’, para quem o exercício de descolar o herói da série juvenil ‘Morangos com Açúcar’ do rapaz de carne e osso exige mais palmos de idade e de testa.
Entre a irreverência e um pragmatismo avesso a excessos, o irmão, Duarte, 16 anos, deixou uma mensagem diferente no fórum: “O meu vizinho Joaquim também morreu hoje. Não lhe querem deixar uma mensagem?” Arredados das manchetes diárias, a notícia da presença de cocaína na autópsia do jovem chegou-lhes pela avó. Uma sombra que, apesar do desapontamento, parece não rivalizar com a da morte do actor nem embaciar a luz do saudoso ‘Dino man’.
Foi “chocante, era um personagem muito alegre, importante. Estava sentada à mesa para almoçar e não acreditei. Chorei quando ele se despediu na série de balão”, diz Maria Pedro. “O Dino fazia-me sentar frente à televisão e dar umas boas gargalhadas, tinha uma energia que se transmitia”, confessa, afinal, Duarte.
A GERAÇÃO REBELDE
Como tantos outros devotos, vêem a série regularmente e assistem às repetições quando perdem pitada. Os trabalhos de bricolage estendem-se às paredes do quarto forradas de posters dos actores, as compras aos álbuns dos D’ZRT, o léxico aos ‘ya’, ‘bacano’ e ‘fixe’, que trazem na ponta da língua do calão, e os olhos soçobram ante a sedução das imagens de ‘glamour’ ou de risco. Maria preocupa-se se alguém “faz mal à ‘Matilde’”, se a ‘Cláudia’ entra em casa dela à socapa e está atenta a incongruências no enredo.
À parte alguns detalhes, Duarte acha que “o retrato da realidade na série até coincide”. De resto, a questão da droga já tinha vindo à baila no enredo. Primeiro, através da personagem ‘Rodas’ (Tiago Aldeia) e, mais recentemente, do ‘Nélson’ (João Pedro Sousa). “Souberam dar bem a volta ao problema. Eles apanharam um susto e estão completamente mudados. Mostram as partes más mas dando a entender que não é bom”, explica Duarte.
Para os pais, o comentário nem sempre é tão linear. Eugénia Borda d’Água, a mãe do casal, é a “cabeça de cartaz de uma família monoparental” que engoliu em seco a mexida nas rotinas lá em casa, como os horários de jantar e do banho, ou as dúvidas precoces dos rebentos. “Juntam-se na sala em frente à televisão a fazer os trabalhos da escola e a ver a série”, conta.
Eugénia rubricou uma petição, durante a primeira série dos ‘Morangos’, que vários pais dirigiram à TVI, exigindo a revisão do comportamento de certas personagens. “É impossível controlar. Via os miúdos agarrados aos ‘Morangos’, a rir, e aceitava com alguma conivência. Mas fui alertada por uma colega para a história, fiz um esforço para acompanhar os episódios e achei que algumas personagens deviam ser revistas. Eles achavam piada ao verem o ‘Rodas entrar nas aulas ‘pedrado’...
Depois da petição, a TVI mudou a postura da personagem. Quanto às últimas notícias: “Tendo a morte do ‘Dino’ o impacto que teve, tudo o que seja relacionado tem impacto. Mas como ele morreu penso que terá pouca expressão. A droga pode influenciá-los porque estão na idade das experiências, mas o facto de dizerem que ele conduzia a 200 e tal à hora é tão grave como isto.”
Sintomas de rebeldia com barbas que a novela vai repescando. Sob o mote ‘geração rebelde’, a terceira série dos ‘Morangos com Açúcar’ puxa pelos cabelos na venta das personagens e fomenta a costela de ‘morangos’ do público. O que não mata engorda, e para a maioria dos fãs está longe de enjoar. “Também sou um bocado rebelde, mas rebelde sempre fui!”, brinca Maria.
A dura realidade cilindrou a ficção quando no Domingo de Páscoa Francisco Adam morreu ao volante após uma sessão de autógrafos numa discoteca em Coruche. Tinha 22 anos e a sua popularidade fica patente na onda da consternação que varreu o País. Apesar de a família e os amigos garantirem que levava uma vida saudável, sem vícios, a autópsia ao corpo do jovem revelou a presença de cocaína em “quantidades relativamente significativas”, segundo fontes médicas que tiveram acesso aos resultados dos exames toxicológicos ao cadáver.
“O comportamento das pessoas que têm sucesso é naturalmente imitado. Se se trata de um conhecido que usa uma certa substância pode ter um efeito perverso e tornar o consumo desejável, mas também pode ter um efeito pedagógico.” São estes os dois gumes da faca que divide as águas da ficção e da realidade, segundo o psicólogo clínico Américo Baptista.
Para a pedopsiquiatra Ana Vasconcelos, a presença de droga na autópsia do actor “não é de espantar. São miúdos que vivem acima do comum, que são vedetas e não têm capacidade para perceber o fenómeno. São mais o papel que desempenham que a própria pessoa a crescer. Acho que deve ser posta realidade na série. Devia abordar-se porque é que um miúdo giro, alegre, se drogava. Que impotências e angústias teria nesta fase de transição da adolescência?”.
Muito crítica relativamente à abordagem dos conteúdos na série, Ana defende um modelo didáctico tendo em atenção as várias faixas etárias. “Os Morangos têm mais uma filosofia de máquina capitalista do que o objectivo de educar. É como se um pai que tem vários filhos falasse de igual forma para um de oito anos e outro de 18. A morte gerou um sentimento de compaixão que não era só por um colega mas também por um herói com a auréola de fantasia. Em vez de se falar da morte, transformou-se o senso comum num discurso empolado.”
A FEBRE DOS 'MORANGOS'
Empolação que ginasticou as pernas e saltou para o interior das salas de aula, e o que se julgava ‘febre’ tornou-se ‘virose’. Dezenas de alunos dos 2.º e 3.º Ciclos de vários pontos do País queixaram-se de uma alergia sem gravidade clínica comprovada, com a ocorrência de comichões, faltas de ar e desmaios que decalcou um dos episódios recentes da série, em que várias personagens foram infectadas por um vírus. “Histeria colectiva”, “sugestão”, “situação psicológica” foram as explicações apontadas pelos socorristas. “Como os ‘Morangos’ estão sempre na ordem do dia, o surto respiratório foi encostado aos ‘Morangos’”, aponta a pedopsiquiatra. Os miúdos entram numa situação de histeria. Como não têm um referente simbólico, é o corpo que paga.”
Dulce Chagas, presidente do Conselho Executivo da Escola Padre António Vieira, em Lisboa, viveu de perto o bulício. “Notou-se perfeitamente a associação à série, fui confrontada com isso e os alunos falaram logo. Tive de encerrar a escola para resolver a situação. Foi estranha a forma como foi aproveitado por certos alunos, a desmaiar. Preocupou-me numa primeira fase mas depois fiquei incomodada porque se perdeu um dia de aulas por uma leviandade”, declara a responsável, consciente de que o ‘sabor a morango’ se instalou no recreio. “Todos vêem a série, em massa. Há uma certa colagem a certo tipo de comportamentos e linguagens. Os miúdos sentem-se vinculados”, aponta Dulce, alertando para o alheamento dos encarregados de educação. “Não tenho ‘feedback’ dos pais, noto uma certa apatia. Deviam ver a série para prevenir determinadas situações.”
'CAIXINHA MÁGICA'
Estrearam-se há três anos e vieram para ficar, campeões de audiências, que subiram ainda mais após a morte do popular ‘Dino’. A trama dos ‘Morangos’ seguiu o seu curso apostando nas inquietações e dramas típicos da adolescência trazidos a lume. Um lume que, segundo os especialistas, não pode ser completamente brando nem arredar da agenda de discussões a sua exploração pedagógica. “A TVI devia lançar um debate como deve ser, por uma questão de cidadania”, defende a pedopsiquiatra.
E é na ‘caixinha mágica’ e através dela que tudo acontece. “A série passa com a classificação para dez anos, a uma hora em que a maioria das crianças de seis/sete anos está a ver. Há um desajustamento crítico que merece uma intervenção dos especialistas e da entidade reguladora dos media que ainda não se vê. Se a entidade não intervém, está a demitir-se das suas competências”, alerta Francisco Rui Cádima, professor e investigador na área dos media e membro do painel de observação da Associação de Telespectadores.
Em curso está a “criação de um sistema sistemático de monitorização dos media, que nunca foi feito”, justifica Estrela Serrano, membro da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC). “Sobre os conteúdos dos ‘Morangos’, enquanto entidade reguladora, esta questão ainda não foi discutida. São precisos estudos, porque ainda não temos a noção do efeito que exercem.”
Um efeito que incide sobre quem é ou não ‘Morango’, confrontado com a aparente inevitabilidade da rendição ao fenómeno. “Os heróis são uma espécie de pequenos deuses caseiros”, diz Rui Cádima, justificando a adesão massiva.
A indumentária, o ‘estilo’, são apenas os aspectos mais salientes da bola de neve que alimenta mimetismos. “O que mais reparo no caso dos ‘Morangos’ é falarem muito alto, aparecer gente muito estereotipada e faltarem adultos. Percebo a rebeldia, mas muitas vezes são malcriados, considera Eugénia. “No dia-a-dia, há imitação dos comportamentos, atitudes. Nota-se isto na fase da puberdade, mas o impacto é de todas as telenovelas. No caso dos ‘Morangos’, é muito maior ao nível da observação e aceitação dos modelos que vão incorporando”, sustenta Américo Baptista.
Qualquer formato em voga é um cartão de visita para não perder o comboio das relações sociais. Ora vivido com entusiasmo, ora com preocupação. Aqui entram em campo duas atenções cruciais: à razão, como “a componente formativa, contra a ilusão de que tudo se faz sem esforço”, como defende Francisco Rui Cádima; e ao coração. É que este, para “quem tem filhos, está sempre do lado de fora, nas mãos. É preciso ir sempre acompanhando”, remata Eugénia.
OPINIÃO DE CARLA SERRÃO (PSICÓLOGA ESC. SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO PORTO), autora de ‘Morangos e a Construção da Identidade do (futuro) Adolescente’
O IMPACTO DOS MEDIA ENTRE OS MAIS NOVOS
Já não nos impressiona o impacto social e cultural da televisão. Corrobora-se o seu soberbo potencial no que diz respeito ao desenvolvimento cognitivo, social e até moral das crianças e jovens após a análise criteriosa dos seus possíveis efeitos.
Há ainda múltiplos canais alternativos (revistas, internet ) que nos obrigam a estar atentos e à necessidade de desmontarmos a matéria incipiente que lhes chega. É pertinente que seja dado espaço para continuidade desta discussão. A partir deste ‘consumo’ dos ‘Morangos com Açúcar’, as pessoas põem em comum um conjunto de temas actuais, frequentemente polémicos, mas que noutros contextos parecem de certa forma vedados por todos os adultos participantes do microssistema da criança e do adolescente.
Em relação aos possíveis malefícios, centro-me nas recentes notícias. A palavra dessensibilização parece ser o mote de reflexão. Até que ponto a ideia da ‘liberalização’ do consumo de drogas por estes actores idílicos não reduz a sensibilidade da perigosidade, e subsequentemente banalização da sua utilização?
Quanto à ‘histeria colectiva’ de comichões, parece ser um efeito directo em termos de comportamento, isto é, a exposição a esta situação análoga no ‘Morangos’ facilitou a somatização. Pode ter funcionado como fuga a um contexto, a oportunidade de escapar à escola. Na minha altura de adolescente, telefonava-se para a escola alegando situações ‘bombistas’.
SALADA DE PROBLEMÁTICAS
DIÁLOGO ENTRE PAIS E FICHOS É A CHAVE MESTRA
Riscos, experiências sexuais, rebeldia, culto do corpo, ou desinteresse escolar são alguns dos temas que têm desfilado pela trama dos ‘Morangos’ e que podem gerar fenómenos de grupo.“Será que esta unidade não tem a ver com o facto de as crianças terem pouca conversa com os pais sobre o factual e o imediato a que estão próximos?”, interroga Ana Vasconcelos, que deixa alguns sinais de alerta para que a interacção entre educadores e educandos seja mais expressiva.
“Quando se tornam escravos ao ponto de não saírem de casa para ver o episódio, quando ficam muito tempo metidos dentro daquela ‘roupa’, quando os pais sentem que os ‘Morangos’ os estão a substituir lá em casa.” A popular série tornou-se um fenómeno sem idade, atingindo um espectro alargado de público, e é a partir dos 4/5 anos que a preferência se instala e as preocupações recrudescem. Para a pedopsiquiatra, o melhor remédio é o diálogo, sem radicalismos. “É essencial poderem conversar, darem tempo e espaço. Os pais não podem passar do ‘coitadinho que morreu’ para o ‘isto é tudo uma corja’. Nem oito, nem oitenta.”
POBRES QUE CONTAMINARAM O QUOTIDIANO
NO LIMBO DA FICÇÃO E DO REAL
Cá dentro e lá fora, alguns casos insólitos ilustram a intrusão exacerbada do faz-de-conta no dia-a-dia. São cópias perigosas da ficção das novelas, jogos ou filmes que deixam a realidade em suspenso.
CAMINHO SEM RETORNO
Foi uma das novelas que mais polémica deu nos anos 90. Originária do Brasil e transmitida em Portugal, em 1994, ‘A Viagem’, trama que tinha como fio condutor os encontros e desencontros das personagens, nesta vida e no além, jogou com a fantasia, o sobrenatural e o espiritismo, sugerindo a possibilidade de vida após a morte. A sugestão atingiu proporções tais que motivou o suicídio de duas jovens crentes na verosimilhança da história.
A ÚLTIMA FANTASIA
No Domingo de Páscoa de 2004, Joaquim Mauro, 27 anos, estofador de sofás, ficou conhecido como ‘O Satânico de Chaves’, quando a 11 de Abril, esfaqueou nas costas e na cabeça, uma jovem de 17 anos, no quarto de sua casa. Falava de “um dom” que lhe dominava o corpo e a mente, numa grande proximidade do enredo do jogo de PlayStation Final Fantasy VII. De um lado alinham os ‘bons’, os ecoguerreiros, que tentam travar a exploração desenfreada dos recursos naturais.
Do outro, os ‘maus’, elementos do grupo militar Soldado, que protege os interesses de Shinra. Sephiroth é um antigo membro daquela força que parece ter regressado do mundo dos mortos, disposto aos actos mais cruéis. Era este o personagem com que Joaquim Mauro mais se identificava, dizia.
NA MIRA DO 'BOWLING'
Dois adolescentes de Lancaster, Califórnia, foram detidos em Dezembro de 2005 por suspeita de preparar um massacre como o de Columbine, que em 1999 custou a vida a 15 pessoas. A Polícia encontrou na casa dos suspeitos, de 15 e 17 anos, facas, munições, uma máscara antigás e instruções para fabricar bombas. Mais trade, provou-se que Columbine, que ganhou novo impacto com o filme de Michael Moore, ‘Bowling for Columbine’, foi a grande inspiração dos suspeitos.
“O PÚBLICO JOVEM TEM TENDÊNCIA PARA REJEITAR CAMPANHAS DE MORALIZAÇÃO"
INÊS GOMES, COORDENADORA DA EQUIPA DE ARGUMENTISTAS DA CASA DA CRIAÇÃO, RESPONSÁVEL PELO GUIÃO DOS 'MORANGOS COM AÇUCAR'
Para os autores dos ‘Morangos com Açúcar’, a prevenção eficaz só é possível se os comportamentos de risco forem mostrados.
- Segundo algumas notícias que vieram a lume nos últimos dias, a autópsia de Francisco Adam revelou a existência de substâncias ilícitas no seu organismo. Isso poderá reflectir--se na série? De que forma?
- Não. A série ‘Morangos com Açúcar’ não vai explorar a tragédia que foi a morte do Francisco Adam. Foi criado um fim para a personagem e não há qualquer colagem à realidade. A vida do actor não tem de ser explorada em praça pública. Já foi suficientemente doloroso para todos o seu desaparecimento.
- Já por diversas vezes, esta série abordou o tema da toxicodependência. Quais são os cuidados a ter em conta quando se fala de droga numa série vocacionada para o público infanto-juvenil e líder de audiências?
- Tanto na toxicodependência como em outros temas sensíveis temos o cuidado de fazer pesquisa e falar com especialistas na área. A intenção é prevenir e sensibilizar os jovens para os riscos que correm. A nossa experiência diz-nos que o público jovem tem tendência para rejeitar campanhas de moralização. Acreditamos por isso que só mostrando os comportamentos de risco é que podemos fazer uma prevenção eficaz. Em ‘Morangos com Açúcar’, todas as personagens que tomaram drogas foram duramente castigadas, acabaram por tomar consciência dos riscos que corriam e reabilitaram-se.
- Que ‘feedback’ têm dos jovens em relação a este assunto? Percebem a mensagem que se pretende passar?
- O ‘feedback’ que temos diz-nos que o nosso público se revê nesta série e nos temas que abordamos. Sem termos uma análise científica, podemos dizer com alguma confiança que as mensagens que passamos têm sido perceptíveis.
- Alguns pais e educadores já se manifestaram contra o facto de a série abordar o tema da toxicodependência. Qual a opinião da Casa da Criação em relação a este assunto?
- Recebemos críticas negativas mas também muitas positivas. Cada vez mais há pais e educadores que sugerem o aproveitamento dos ‘Morangos com Açúcar’ numa vertente pedagógica. Todos os temas podem ser abordados, dependendo do enfoque que lhes damos.Tendo em consideração a influência que ‘Morangos com Açúcar’ tem junto dos jovens, consideramos que a toxicodependência é um tema importante de tratar, sempre numa vertente de prevenção e com sentido pedagógico. Nunca incentivámos o uso de drogas nos ‘Morangos com Açúcar’. No entanto, o consumo é uma realidade e está muito próxima dos nossos jovens. Geralmente é um tema que eles preferem não abordar com os pais. Ao retratá--lo esperamos contribuir para o diálogo entre pais e filhos. Temos consciência de que é um tema sensível, mas fazemos o nosso melhor, tentando alertar os jovens para o perigo que correm.
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