Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Surto de tinha obriga a fechar infantário

Uma microepidemia de tinha do couro cabeludo obrigou a direcção do Infantário da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa do Bairro da Boavista a encerrar ontem o estabelecimento frequentado por crianças em idade pré-escolar.
A forte comichão provocada pelo fungo tricofitia e que infecta a pele na área do cabelo atingiu pelo menos cinco crianças desde segunda-feira, segundo apurou o CM junto de alguns pais. “Por iniciativa da Santa Casa da Misericórdia e por se tratar de um caso de saúde pública, o infantário foi encerrado”, precisou por sua vez fonte do gabinete de comunicação da Santa Casa.
“Em primeiro lugar a adjunta da mesa da acção social foi informada pelas educadoras de que existia um problema no infantário. Em seguida, o director clínico da unidade de saúde da Misericórdia deslocou-se ao local e mais tarde foi pedido ao delegado de saúde para observar o espaço tendo este também optado pelo seu encerramento.”
O infantário deverá reabrir na próxima quinta-feira, segundo informou a mesma fonte. “Neste espaço de dias um dos dois edifícios do infantário, onde foram detectados os casos de tinha, será submetido a uma desinfestação.”
Por ser uma doença contagiosa, as crianças que, entretanto, a contraíram serão submetidas ao tratamento que decorre no espaço de um mês. Quando o tipo de fungo resulta da transmissão entre humanos, as crianças infectadas não devem frequentar a escola a fim de não transmitirem o fungo às restantes, segundo explicou a médica dermatologista Gabriela Marques Pinto.
Alguns pais criticaram a ausência de um aviso na entrada, perante a presença no infantário do Bairro da Boavista de uma microepidemia (surto epidémico em um contexto social restrito, onde é registrado mais de um caso).

"VOU CORTAR-LHE O CABELO"
António Lapa, morador do Bairro da Boavista e cujo filho, João (seis anos), frequenta o infantário, desconhecia a existência de uma microepidemia no espaço escolar. “Anteontem fui informado que o infantário fecharia na quinta-feira à tarde devido à tolerância de ponto da Páscoa para os funcionários públicos, por isso estranhei quando me desloquei ao infantário e logo pela manhã estava fechado. Mais tarde é que soube que existia um problema de pele com as crianças e que por isso a escola foi encerrada. Quero evitar que o meu filho contraia a doença e vou cortar-lhe o cabelo”.

ABC DA DOENÇA
CABELO
A médica dermatologista Gabriela Marques Pinto explicou que a tinha do couro cabeludo é uma doença provocada por um fungo. Cortar o cabelo nada resolve ou sequer ajuda no tratamento.

ANIMAIS
A doença pode ser transmitida através de plantas, entre humanos ou por animais, sobretudo domésticos. O tratamento é administrado por comprimidos. A cura total é obtida ao fim de 30 dias.

PRÉ-ESCOLAR
São as crianças – sobretudo as que frequentam o pré-escolar – as mais susceptíveis de sofrerem de tinha. A razão é porque os menores têm um maior contacto com as fontes de infecção.

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