Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Ministério da Educação em colisão com livreiros

O Ministério da Educação garante que a impressão dos manuais escolares nunca será posta em causa e acusa a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) de "confundir a opinião pública" com avisos de perturbações no próximo ano lectivo.
A APEL alertou hoje para a possibilidade do início do próximo ano lectivo poder sofrer perturbações devido ao atraso na impressão dos manuais escolares e responsabilizou o Ministério da Educação pela demora na aprovação dos preços.
Em declarações à agência Lusa, o Secretário de Estado Adjunto da Educação, Jorge Pedreira, recusa as acusações e garante que esta posição dos editores e livreiros não passa de "espalhafato" para "confundir a opinião pública".
Segundo Jorge Pedreira, a APEL tomou esta posição pública porque o Governo se prepara para aprovar, durante a próxima semana, a nova lei sobre os manuais escolares, contra a qual estão os editores e livreiros.
O secretário de Estado Adjunto da Educação lembrou que o processo de fixação dos preços dos manuais decorre de uma convenção que, segundo Jorge Pedreira, poderá ser assinada na próxima semana.
O governante frisou que não é o Ministério da Educação que é responsável pelo processo negocial, mas sim o da Economia e garante que "o processo não está nem nunca esteve parado", embora reconheça que "é demorado por ser negocial".
Desde Dezembro que a APEL manifestou o seu acordo neste processo negocial, ao contrário da União dos Editores Portugueses (UEP).
Jorge Pedreira garante que "a impressão dos manuais para as famílias nunca esteve em causa" e acusa a APEL de "intoxicar a opinião pública".

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