Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Assédios por telemóvel causam alarme na escola

Cada mensagem ou chamada recebidas no telemóvel passaram a ser sinónimo de medo para algumas alunas da Escola E.B. 2,3 de Ramalho Ortigão, em Campanhã, no Porto. Nos últimos meses, aquele tem sido o meio usado por "alguém" para assediar sexualmente as estudantes - com idades entre os 11 e os 15 anos - num cenário que está a causar grande preocupação entre pais e responsáveis pelo estabelecimento. Os casos já foram denunciados à PSP e ao Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP).
António Vieira, presidente da associação de pais e encarregados de educação da escola, confirmou ao JN que há conhecimento de pelo menos quatro ocorrências. Os contactos, caracterizados por linguagem ordinária, terão sido protagonizados "por alguém cujo tom de voz dá a entender tratar-se de uma pessoa adulta e que aparentemente conhece bem o dia-a-dia da escola", explicou o mesmo dirigente.
As abordagens são feitas através de números anónimos ou identificados, mas que por vezes não coincidem. António Vieira acrescentou que as alunas "estão afectadas psicologicamente e com medo de ir às aulas". "Estamos chocados com esta situação", reforçou o mesmo responsável.
Os pais de duas das vítimas, contactados pelo JN, adiantaram que o assédio começou em Fevereiro, com mensagens escritas ou telefonemas "obscenos". Esses encarregados chegaram mesmo a falar telefonicamente com o indivíduo que terá promovido os contactos, mas não terá sido possível recolher informações concretas. Um dos pais revelou que a filha só teve sossego depois de ele ter decidido tirar-lhe o telemóvel.
Alarmado, o Conselho Executivo (CE) do estabelecimento de ensino já tomou medidas de prevenção. "Enviámos uma circular aos pais a aconselhar que os miúdos não tragam telemóvel para a escola, à excepção dos que tenham problemas de saúde", afirmou António Barros, presidente do CE, sublinhando que o caso está a ser acompanhado com "toda a atenção".
"O nosso medo é que não seja apenas uma brincadeira entre alunos. É uma situação grave, que atenta ao pudor e dignidade das pessoas", realçou António Barros.

Denunciar contacto com estranhos
As autoridades aconselham os alunos das escolas a informarem sempre os pais ou os responsáveis pelo estabelecimento que frequentam de qualquer tipo de contacto ou abordagem por parte de pessoas desconhecidas.


Conhecer horários e trajecto até casa
Através do programa Escola Segura, a PSP e a GNR avisam os pais para estarem sempre a par dos horários escolares dos filhos, bem como dos seus percursos de ida e volta para a escola, dos contactos dos colegas e amigos mais próximos e dos locais que costumam frequentar.

Não aceitar boleias nem ofertas
Evitar boleias de desconhecidos ou qualquer tipo de oferta, não mostrar que está na posse de dinheiro ou outros valores e evitar zonas desertas são outras regras de segurança.

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