Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Carta Educativa "é pouco ambiciosa"

"Falta ambição" à Carta Educativa do Porto. Foi este o principal argumento do PS para se abster na votação do documento que define as estratégias da autarquia em matéria de ensino. O plano foi aprovado pela maioria PSD/PP com o voto contra da CDU.
Na declaração de voto, o PS quis deixar claro que não se revê no "espírito de resignação" plasmado na proposta. Os vereadores elogiam a importância e a qualidade do trabalho realizado, mas lamentam que não tenha ido mais longe. E dão exemplos "A Carta Educativa é omissa em relação a uma visão do Município sobre outros graus de ensino que não o básico". É ainda omissa, alega o PS, "em relação à sua própria calendarização, aliás, em violação às normas vigentes". Mais grave, alertam os socialistas, é que ainda que fossem concretizados todos os seus pressupostos, a Carta Educativa conduziria "a uma situação de défice de equipamentos qualificados, mesmo em 2015".

Procurar alternativas
As cinco escolas com encerramento previsto são analisadas em particular. O PS considera que a EB1 do Gólgota só pode fechar se existirem alternativas e um sistema de transportes para as crianças. Já o problema da EB1/JI do Aleixo, "em más condições" e "muito deficiente", não pode ser discutido de modo isolado. "O que está em causa no Aleixo é o projecto de cidade que se defende", alegam os socialistas, lembrando que "há que dialogar com as populações e encontrar alternativas viáveis".
No que respeita ao encerramento da EB1 de Carlos Alberto, o PS propõe, como condição essencial, a instalação de um Centro Educativo no Centro Histórico e sobre a EB1/JI do Campo 24 de Agosto diz que está por demonstrar que a alternativa equacionada, a Escola Soares dos Reis, seja exequível. Quanto à EB1 da Ponte, considera que não há, neste momento, alternativas adequadas.
A CDU votou contra a Carta Educativa por não concordar que se opte pelo encerramento de escolas e pela concentração de alunos em instalações sub-ocupadas. "A opção deveria ser fomentar projectos educativos correctos em vez de criar mega-escolas", defendeu Rui Sá.

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