Governo admite vender ou arrendar cerca de 20 escolas secundárias
0 Comments Published by . on quarta-feira, março 14, 2007 at 11:37 da tarde.
"A situação de cada escola desactivada tem de ser vista no quadro de gestão da rede, mas se não houver utilidade a dar ao edifício que já foi escola e já não é, qual é o problema [de vender]?", questionou a ministra Maria de Lurdes Rodrigues, à saída da Comissão Parlamentar de Educação, onde hoje foi ouvida.
Segundo a ministra da Educação, a hipótese de vender património coloca-se apenas no caso de secundárias já encerradas, o que acontece com "10 ou 12 escolas na região de Lisboa", como a David Mourão Ferreira, Dona Maria I ou Veiga Beirão, por exemplo, e "sete ou oito na zona do Porto".
Perante os deputados, a governante deu o exemplo da secundária Veiga Beirão, no Largo do Carmo, encerrada há quase dez anos, que a tutela pondera transformar em escola do primeiro ciclo - o único nível de ensino em que há falta de estabelecimentos em Lisboa - ou vender, caso isso não seja possível.
"Vender não é crime. Faz parte das obrigações de quem gere o interesse público e é preferível vender do que deixar ao abandono", defendeu Maria de Lurdes Rodrigues.
Para inverter a tendência de diminuição do número de alunos no ensino secundário, que poderia levar ao encerramento de várias outras escolas, o Executivo aposta na diversificação da oferta através de vias profissionalizantes e na atracção de estudantes da periferia para os estabelecimentos de ensino localizados no centro de Lisboa e Porto.
A tutela quer ainda valorizar o uso das secundárias, criando "áreas de negócio como lojas de conveniência para estudantes e aluguer de pavilhões para baptizados", exemplos destacados hoje pela ministra que permitam aumentar as verbas para a manutenção dos edifícios.
Segundo a ministra da Educação, a hipótese de vender património coloca-se apenas no caso de secundárias já encerradas, o que acontece com "10 ou 12 escolas na região de Lisboa", como a David Mourão Ferreira, Dona Maria I ou Veiga Beirão, por exemplo, e "sete ou oito na zona do Porto".
Perante os deputados, a governante deu o exemplo da secundária Veiga Beirão, no Largo do Carmo, encerrada há quase dez anos, que a tutela pondera transformar em escola do primeiro ciclo - o único nível de ensino em que há falta de estabelecimentos em Lisboa - ou vender, caso isso não seja possível.
"Vender não é crime. Faz parte das obrigações de quem gere o interesse público e é preferível vender do que deixar ao abandono", defendeu Maria de Lurdes Rodrigues.
Para inverter a tendência de diminuição do número de alunos no ensino secundário, que poderia levar ao encerramento de várias outras escolas, o Executivo aposta na diversificação da oferta através de vias profissionalizantes e na atracção de estudantes da periferia para os estabelecimentos de ensino localizados no centro de Lisboa e Porto.
A tutela quer ainda valorizar o uso das secundárias, criando "áreas de negócio como lojas de conveniência para estudantes e aluguer de pavilhões para baptizados", exemplos destacados hoje pela ministra que permitam aumentar as verbas para a manutenção dos edifícios.
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