Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Sindicatos dos professores apresentam queixa na Organização Internacional do Trabalho

Os sindicatos dos professores apresentaram hoje uma queixa contra o Ministério da Educação e o Governo português na Organização Internacional do Trabalho por violação da lei da negociação colectiva no processo de revisão do novo Estatuto da Carreira Docente.
Em comunicado, a plataforma que reúne os 14 sindicatos do sector alega que a tutela violou a legislação que estabelece a negociação colectiva e a convenção internacional relativa à protecção do direito de organização e aos processos de fixação das condições de trabalho na função pública.
"Ao longo de todo o processo de revisão do Estatuto da Carreira Docente, o Ministério da Educação/Governo procedeu, por diversas vezes, de forma que contraria a referida convenção internacional, bem como a lei que estabelece mecanismos negociais específicos para Portugal", acusa a plataforma sindical.
A título de exemplo, as estruturas do sector apontam o calendário negocial que dizem ter sido imposto unilateralmente pelo ministério, sendo "de tal ordem exíguo que impediu (...) a auscultação dos docentes e a apresentação de contrapropostas negociais sobre todas as matérias".

Tutela não informou sindicatos do conteúdo da proposta de revisão
Na queixa apresentada, os sindicatos acusam ainda o ministério de Maria de Lurdes Rodrigues de não ter facultado os documentos em discussão antes das reuniões negociais e de ter iniciado o processo de negociação suplementar com o diploma já pronto para ser aprovado em Conselho de Ministros.
Por isso, as 14 organizações apelam à intervenção do director-geral da Organização Internacional do Trabalho, no sentido de corrigir os procedimentos da tutela, "ainda que tal obrigue ao reinício de todo o processo de revisão".
Iniciado no final de Maio, o processo de negociação relativo à revisão do Estatuto da Carreira Docente terminou em Novembro, sem ter sido alcançado um acordo com qualquer um dos 14 sindicatos.
A divisão da carreira em duas categorias (professor e professor titular) e a introdução de quotas para aceder à mais elevada foi um dos aspectos mais contestados pelos docentes, assim como o novo modelo de avaliação de desempenho, dependente de critérios como o insucesso e abandono escolar dos alunos.

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