Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Polícia no interior das escolas "deve ser considerado normal"


A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, lançou ontem um apelo geral a "encarar com naturalidade" a entrada de agentes das forças de segurança nas escolas, bem como a existência de câmaras de vigilância em meio escolar.
A governante, que falava depois da apresentação das novas regras do programa Escola Segura e da nova Equipa de Missão para a Segurança Escolar, sustentou que "isto já é assim", embora de futuro deva ser cada vez mais "normal". Actualmente, a polícia só entra nos estabelecimentos em casos considerados especiais.
E de futuro o que acontecerá é que "haverá mais acções de sensibilização para a segurança" e contra os designados "comportamentos de risco e incivilizados" dentro das escolas. Os alunos, os pais e os professores deverão habituar-se a conviver com a ideia de "segurança e tranquilidade" associada à "aprendizagem". A prevenção de agressões sofridas nas escolas - que segundo os dados do Ministério foram 1232 em 2004/2005 - é uma das novas preocupações, além da prevenção da violência nos espaços envolventes da escola.
Maria de Lurdes Rodrigues sustentou a necessidade de "amenizar a diferença entre o exterior e o interior do meio escolar e encarar com mais profissionalismo o problema da segurança escolar".
Assim, a equipa de missão, que foi apresentada em parceria com o ministro da Administração Interna, António Costa, nas instalações do Ministério da Educação em Caparide, irá conceber e concretizar um sistema de segurança escolar, através de um plano elaborado a nível nacional e feito com base nas informações recolhidas junto do Observatório de Segurança da Escola.
O levantamento de escolas do pais de maior risco, a elaboração de planos de emergência e a articulação com o Programa Escola Segura fazem parte também das tarefas desta equipa de missão. A equipa será coordenada pela intendente Paula Cristina Peneda, oficial da PSP requisitada do comando metropolitano de Lisboa, com um mandato definido de três anos.
Quanto às novas regras do Programa Escola Segura , António Costa afirmou que "será facilitada a articulação entre a GNR e a PSP" e serão mobilizados os 600 efectivos que já são destacados para o efeito, tendo um grupo coordenador de três representantes da Administração Interna, sendo um da GNR e outro da PSP, e três do ministério da Educação.
O programa Escola Segura, destacou Costa, já está concretizado em 11 mil estabelecimentos de ensino envolvendo mais de um milhão de alunos.
"O programa deve ser revitalizado", confessou o governante que admitiu a necessidade de melhorias. Tudo por causa da alteração do padrão de insegurança escolar que, não sendo generalizado, dá sinais de alarme.
A presença de policiamento no exterior da escola e de seguranças (agentes reformados) no interior, tem contribuído para reduzir o risco da criminalidade, mas não tem impedido fenómenos como o "bullying", violência dos alunos mais fortes sobre os mais fracos.

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