Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Governo cria equipa para estudar segurança escolar

O Governo vai criar uma "equipa de missão para a segurança escolar." Uma unidade que, tal como foi ontem apresentada pelos ministros da Administração Interna e da Educação, António Costa e Maria de Lurdes Rodrigues, terá como principal objectivo o desenvolvimento de estratégias que permitam reduzir a violência e indisciplina entre alunos, no interior das escolas. A equipa será presidida pela intendente da PSP Paula Penedo e, para já, não está previsto que venha a ter meios adicionais.
Na apresentação da nova unidade, António Costa elogiou o resultado da cooperação entre os dois ministérios do âmbito do Projecto Escola Segura, que consiste essencialmente no patrulhamento das áreas escolares por agentes especializados da PSP e GNR: "Iniciou-se, de forma experimental em 1982, em apenas 17 estabelecimentos, hoje abrange mais de um milhão e meio de alunos", afirmou.
Porém, ambos os governantes admitiram a necessidade de complementar esta actuação com uma "nova etapa", em que se tenha em conta o peso crescente de fenómenos internos de insegurança, como a agressão física e psicológica entre alunos (bullying). "É preciso amenizar esta diferença [de actuação] entre o interior e o exterior da escola", considerou a ministra.
O despacho conjunto prevê que as novas estratégias sejam consolidadas com os meios existentes, mas Maria de Lurdes Rodrigues admitiu que, "quando for necessário", o seu ministério poderá "avaliar" a contratação de mais agentes de segurança para o interior das escolas.
No entanto, a ministra sublinhou que "nenhuma das iniciativas a lançar será possível se não houver o maior empenho das escolas", e pediu aos estabelecimentos para "reduzirem a tolerância com situações de indisciplina", em nome do sucesso educativo.
A unidade de missão, com um mandato de três anos, vai trabalhar em articulação com o Observatório da Segurança na Escola, criado há um ano. A sua actuação vai centrar-se em problemas comportamentais, mas também noutros aspectos de segurança, como a prevenção de acidentes. O papel da Escola Segura será reforçado, como a participação de agentes em acções de sensibilização dos alunos.
Em 2004/2005 registaram-se 1232 agressões nas escolas portuguesas, 191 das quais implicaram tratamento hospitalar.

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