Alunos de Belas Artes pedem novas instalações
1 Comments Published by . on quinta-feira, novembro 23, 2006 at 6:03 da tarde.

Pedaços de tecto que caem sem escolher onde, janelas que se partem quando são abertas, inundações em salas de aulas, infiltrações, má ventilação e instalações eléctricas degradadas. Esta é apenas uma pequena lista das queixas que fizeram com que dezenas de alunos da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL) se juntassem, ontem, em frente à única porta de acesso ao edifício.
Há cerca de 20 anos que a degradação do Convento de São Francisco, ao Chiado - edifício do século XIII que abriga a FBAUL - se arrasta. Mas o episódio ocorrido na segunda-feira - quando uma aluna italiana ficou ferida na cabeça e nas mãos, depois de uma porta se ter estilhaçado - foi "a gota de água" para os alunos.
Além da degradação do edifício, "a capacidade para receber novos alunos e novos cursos com novas tecnologias é diminuta", afirma Ricardo Correia, presidente da associação de estudantes. Os alunos pedem agora que seja construído um edifício, rejeitando a proposta de dividir a faculdade em dois pólos um no Convento, depois de reabilitado, e outro na Cidade Universitária.
O reitor da Universidade de Lisboa, Sampaio da Nóvoa, reuniu-se com membros da associação de estudantes e do Conselho Directivo da faculdade, cerca das 12 horas. Terminada a reunião, ficou prometida a realização de uma vistoria pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil, ainda esta semana, para averiguar as condições do edifício. Sampaio da Nóvoa pede ainda para que alunos, professores e direcção se unam para apresentar um projecto para solucionar o problema.
Para os 1270 alunos da FBAUL, importante é não deixar morrer a faculdade que é "o principal centro cultural do país", sublinham.
Boa Tarde,
Não é bem assim. Eu também sou aluno da faculdade de Belas Artes e não protesto nada contra as condições da nossa faculdade. A coisa é muito esquisita, que a nossa escola nunca teve tão arranjada como este ano. Tão esquisita e escura que parece até que ofereceram senhas de gasolina a um ou outro. E depois vão uns e outros atrás. Ora não é de pensar que há mais que interesses em que saiamos do chiado? E outros, os mesmo e em fila, desde projectar a construir um novo edifício. Eu gostava de cá voltar para explanar melhor a coisa, que também não se acusa à toa.