Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


FSE privilegia cursos de educação

O financiamento público da formação profissional vai privilegiar os cursos que forneçam dupla certificação, ou seja, técnica e escolar, disse ao DN o presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), Francisco Madelino. Este será o princípio orientador na utilização das verbas do Fundo Social Europeu para o próximo quadro comunitário de apoio.
Os fundos comunitários a afectar à requalificação dos recursos humanos portugueses, nos próximos sete anos, deverão aumentar em 1,3 mil milhões de euros face ao quadro de financiamento anterior, passando para 6 mil milhões de euros. O Governo quer introduzir mudanças na lógica de aplicação desses fundos, de modo a atingir a meta que traçou: envolver um milhão de activos em acções de qualificação até 2010.
A grande aposta para elevar o nível de qualificações de uma camada mais desfavorecida da sociedade é a certificação e validação de competências. A meta é criar, juntamente com associações empresariais sectoriais, 500 centros de certificação e validação de competências até 2010. Até final do ano, o objectivo é chegar aos 220. Trata-se de possibilitar a trabalhadores com baixos níveis de qualificação formal a validação dos conhecimentos adquiridos pela experiência e elevá-los através de acções de formação que confiram equivalência com distintos graus de ensino.

IEFP forma mais dez mil
A distribuição dos formandos por tipo de acção em 2005 já reflecte, de resto, a nova orientação. Segundo dados do IEFP, a que o DN teve acesso, em 2005, o operador público de formação, juntamente com os centros protocolares, envolveu quase 168 mil pessoas em acções de formação/qualificação, o que representa um acréscimo de cerca de 9400 formandos face ao ano anterior. Os maiores aumentos verificaram-se, sobretudo, nos cursos de educação e formação para jovens de baixa escolaridade, que abrangeram 5921 formandos, mais 1609 do que em 2004. Igual tendência verificou-se no mesmo tipo de cursos para adultos, com mais 1171 indivíduos.
Em contrapartida, a modalidade de formação profissional para de-sempregados registou uma descida de 300 participantes, para 15 506 formandos em 2005. O mesmo ocorreu na formação contínua, modalidade que teve menos 400 formandos, num total anual de 19 339.
Aqueles números reflectem apenas a formação patrocinada pelo IEFP. Dados de 2004, referentes a empresas com mais de 100 trabalhadores, revelam que entre 2000 e 2004 o número de empregados participantes em acções de formação aumentou em mais de 260 mil, passando para 756 389. Destes , 79% receberam formação dentro da empresa. O grupo mais representado foi o dos profissionais qualificados ou altamente qualificados (44,5%), sendo que só 8,8% dos não qualificados ou de nível inferior tiveram acesso a formação. A duração média das acções foi de 16 horas. E o custo total rondou os 170 milhões de euros, sendo apenas 60 milhões pagos pelas empresas.

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