Ministro apoia fusão da UTAD e politécnico
0 Comments Published by . on domingo, junho 25, 2006 at 12:02 da manhã.
O ministro da Ciência e do Ensino Superior, Mariano Gago, considera uma boa solução a fusão entre o Instituto Politécnico de Bragança (IPB) e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). Mariano Gago referiu, anteontem, em Bragança, à margem de um debate nacional sobre Educação e Cidadania, que defende uma maior colaboração entre a Universidade e o Instituto.
"Provavelmente se a reitoria da UTAD, localizada em Vila Real, fosse colocada em Bragança, as questões de articulação entre as duas seria mais simples", considerou Mariano Gago.
O governante defende que, em muitas regiões, haverá necessidade de aproximar instituições e de articular universidades com politécnicos. A situação já acontece no Algarve, onde a universidade tem agregado um instituto politécnico, e em Aveiro, onde a universidade integrou várias escolas politécnicas. "Uma experiência muito interessante", que permite racionalizar recursos. No entanto, frisou que não há um modelo universal para o país, pelo que é preciso ver cada caso .
A hipótese da fusão é uma ideia que desagrada aos responsáveis do Instituto Politécnico de Bragança. O presidente cessante, Dionísio Gonçalves, disse que o IPB continuará o percurso de reconhecimento universitário, uma opinião reiterada pelo presidente eleito, Sobrinho Teixeira. Actualmente aquele instituto, tem 110 professores com o grau de doutoramento, e 134 a preparar aquele grau.
O professor tem uma visão apocalíptica do futuro da região num contexto de fusão das duas instituições. "Não pode estar em causa a autonomia de Bragança e da região", afirmou. Para o ainda presidente do IPB, a fusão só poderá concretizar-se se Bragança perder capitalidade, perder autonomia administrativa, económica, de educação e capacidade de intervenção. "É o fim de Bragança e da região", vaticinou Dionísio Gonçalves.
Sobrinho Teixeira considera a fusão um processo "imprudente" em termos políticos porque geraria tensões dentro da instituição. Aquele responsável disse ainda que se a fusão for em frente abandona a presidência. "Não acredito nesse projecto",disse.
Está em curso uma avaliação internacional do ensino superior por parte da OCDE, com vista à reorganização do sistema de ensino superior, que ajudará o Ministério a decidir.
"Provavelmente se a reitoria da UTAD, localizada em Vila Real, fosse colocada em Bragança, as questões de articulação entre as duas seria mais simples", considerou Mariano Gago.
O governante defende que, em muitas regiões, haverá necessidade de aproximar instituições e de articular universidades com politécnicos. A situação já acontece no Algarve, onde a universidade tem agregado um instituto politécnico, e em Aveiro, onde a universidade integrou várias escolas politécnicas. "Uma experiência muito interessante", que permite racionalizar recursos. No entanto, frisou que não há um modelo universal para o país, pelo que é preciso ver cada caso .
A hipótese da fusão é uma ideia que desagrada aos responsáveis do Instituto Politécnico de Bragança. O presidente cessante, Dionísio Gonçalves, disse que o IPB continuará o percurso de reconhecimento universitário, uma opinião reiterada pelo presidente eleito, Sobrinho Teixeira. Actualmente aquele instituto, tem 110 professores com o grau de doutoramento, e 134 a preparar aquele grau.
O professor tem uma visão apocalíptica do futuro da região num contexto de fusão das duas instituições. "Não pode estar em causa a autonomia de Bragança e da região", afirmou. Para o ainda presidente do IPB, a fusão só poderá concretizar-se se Bragança perder capitalidade, perder autonomia administrativa, económica, de educação e capacidade de intervenção. "É o fim de Bragança e da região", vaticinou Dionísio Gonçalves.
Sobrinho Teixeira considera a fusão um processo "imprudente" em termos políticos porque geraria tensões dentro da instituição. Aquele responsável disse ainda que se a fusão for em frente abandona a presidência. "Não acredito nesse projecto",disse.
Está em curso uma avaliação internacional do ensino superior por parte da OCDE, com vista à reorganização do sistema de ensino superior, que ajudará o Ministério a decidir.
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