Dirigentes estudantis reunidos e divididos
0 Comments Published by . on domingo, junho 18, 2006 at 4:31 da manhã.
O Encontro Nacional de Dirigentes Associativos (ENDA) realiza-se em Coimbra, com a presença de cerca de 150 participantes, em representação de 60 associações estudantis de instituições universitárias e politécnicas dos ensinos público e privado. Uma reunião deste órgão que já não acontecia em Coimbra há quatro anos.
O ENDA, que termina hoje no Auditório da Faculdade de Direito de Coimbra, tem debatido algumas questões que preocupam as diversas academias, como o Processo de Bolonha, a acção social escolar e o futuro dos estudantes no mercado de trabalho. Mas também se discutiu o próprio ENDA, com algumas associações estudantis a defenderem que este órgão só deve reunir extraordinariamente e não periodicamente, como tem acontecido.
Ao JN, o presidente da Associação Académica de Coimbra, Fernando Gonçalves, considerou que o ENDA só deve reunir quando "há causas conjuntas" e não apenas "reunir, por reunir".
Um sinal que a luta estudantil está dividida? O líder estudantil de Coimbra concorda que, na verdade, "não há unidade no movimento associativo estudantil". É um pouco "cada um para seu lado", o que lamenta, pois "é negativo" para os interesses dos estudantes, sobretudo, quando algumas associações, como a Associação Académica de Coimbra, estão empenhadas na contestação ao Processo de Bolonha.
Fernando Gonçalves acredita que "estudantes, funcionários e dirigentes estudantis" desconhecem o teor da Declaração de Bolonha, que vai mexer com os cursos do Ensino Superior em Portugal, pelo que pensa que é necessária uma campanha de informação nesse sentido.
Sendo uma decisão europeia, a provável internacionalização da luta anti-Bolonha era um dos pontos em discussão na reunião do ENDA, ontem à noite. Para já, o ENDA votou por unanimidade uma moção no sentido das associações de estudantes receberem as verbas do Governo, de acordo com a anterior lei do associativismo e não com a nova legislação, que coloca as associações de estudantes no mesmo patamar das outras associações, culturais, sociais e desportivas. Hoje, o ENDA deverá debruçar-se sobre a análise política do ensino.
O ENDA, que termina hoje no Auditório da Faculdade de Direito de Coimbra, tem debatido algumas questões que preocupam as diversas academias, como o Processo de Bolonha, a acção social escolar e o futuro dos estudantes no mercado de trabalho. Mas também se discutiu o próprio ENDA, com algumas associações estudantis a defenderem que este órgão só deve reunir extraordinariamente e não periodicamente, como tem acontecido.
Ao JN, o presidente da Associação Académica de Coimbra, Fernando Gonçalves, considerou que o ENDA só deve reunir quando "há causas conjuntas" e não apenas "reunir, por reunir".
Um sinal que a luta estudantil está dividida? O líder estudantil de Coimbra concorda que, na verdade, "não há unidade no movimento associativo estudantil". É um pouco "cada um para seu lado", o que lamenta, pois "é negativo" para os interesses dos estudantes, sobretudo, quando algumas associações, como a Associação Académica de Coimbra, estão empenhadas na contestação ao Processo de Bolonha.
Fernando Gonçalves acredita que "estudantes, funcionários e dirigentes estudantis" desconhecem o teor da Declaração de Bolonha, que vai mexer com os cursos do Ensino Superior em Portugal, pelo que pensa que é necessária uma campanha de informação nesse sentido.
Sendo uma decisão europeia, a provável internacionalização da luta anti-Bolonha era um dos pontos em discussão na reunião do ENDA, ontem à noite. Para já, o ENDA votou por unanimidade uma moção no sentido das associações de estudantes receberem as verbas do Governo, de acordo com a anterior lei do associativismo e não com a nova legislação, que coloca as associações de estudantes no mesmo patamar das outras associações, culturais, sociais e desportivas. Hoje, o ENDA deverá debruçar-se sobre a análise política do ensino.
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