Carta Educativa protege o interior de Caminha
0 Comments Published by . on terça-feira, junho 20, 2006 at 12:04 da manhã.
A construção de um Centro Educativo em Dem, no interior do concelho de Caminha, no qual se prevê investir 240 mil euros de modo a receber o ensino pré-escolar e 1º Ciclo desta freguesia e das aldeias vizinhas das Argas, Gondar e Orbacém, é uma das orientações da "carta de ordenamento do território no campo do ensino", vulgarmente designada por Carta Educativa Municipal.
Esta carta foi aprovada por unanimidade na última reunião camarária, devendo obter agora o visto da Assembleia Municipal, segundo referiu a presidente Júlia Paula, depois de discutida pelo Conselho Municipal de Educação (CME), onde as "ofertas educativas" apresentadas pelo Executivo não foram tão consensuais.
A Câmara pretende lutar contra a desertificação do interior, razão da criação deste centro e de um segundo em Riba d'Âncora, que receberá os alunos de Vile, numa área considerada "intermédia", do litoral para a montanha. Os dois outros centros manter-se-ão em Vila Praia de Âncora e Caminha, mas a grande discussão no seio do CME prendeu-se com os dois pólos de Dem e Riba d'Âncora, como admitiu Flamiano Martins, vereador com o pelouro de Educação.
A redistribuição dos alunos até agora frequentadores de escolas que irão encerrar (Coura/Seixas, Azevedo, Argela, Arga de Baixo, Gondar, Vile e Orbacém), devido a terem um número de alunos inferior a dez, originou alguma discussão, designadamente, a eficácia de ampliar a escola de Riba d'Âncora, como recordou o próprio vereador da oposição, Avelino Pedra, admitindo que os pais preferirão matricular os filhos em Vila Praia de Âncora. A votação final da proposta camarária no seio do CME, espelhou a divisão de opiniões (seis a favor, quatro contra e duas abstenções), nomeadamente, o facto de os alunos de Orbacém e Gondar poderem vir a integrar o Agrupamento de Escolas do Coura e Minho, quando até aqui pertenciam ao de Âncora.
Esta carta foi aprovada por unanimidade na última reunião camarária, devendo obter agora o visto da Assembleia Municipal, segundo referiu a presidente Júlia Paula, depois de discutida pelo Conselho Municipal de Educação (CME), onde as "ofertas educativas" apresentadas pelo Executivo não foram tão consensuais.
A Câmara pretende lutar contra a desertificação do interior, razão da criação deste centro e de um segundo em Riba d'Âncora, que receberá os alunos de Vile, numa área considerada "intermédia", do litoral para a montanha. Os dois outros centros manter-se-ão em Vila Praia de Âncora e Caminha, mas a grande discussão no seio do CME prendeu-se com os dois pólos de Dem e Riba d'Âncora, como admitiu Flamiano Martins, vereador com o pelouro de Educação.
A redistribuição dos alunos até agora frequentadores de escolas que irão encerrar (Coura/Seixas, Azevedo, Argela, Arga de Baixo, Gondar, Vile e Orbacém), devido a terem um número de alunos inferior a dez, originou alguma discussão, designadamente, a eficácia de ampliar a escola de Riba d'Âncora, como recordou o próprio vereador da oposição, Avelino Pedra, admitindo que os pais preferirão matricular os filhos em Vila Praia de Âncora. A votação final da proposta camarária no seio do CME, espelhou a divisão de opiniões (seis a favor, quatro contra e duas abstenções), nomeadamente, o facto de os alunos de Orbacém e Gondar poderem vir a integrar o Agrupamento de Escolas do Coura e Minho, quando até aqui pertenciam ao de Âncora.
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