Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Instituto Politécnico do Porto vai a votos


É dia de reflexão no Instituto Politécnico do Porto (IPP). Estudantes, docentes e corpo não docente escolhem amanhã o futuro presidente da instituição. Certezas ainda não existem. Apenas de que o presidente irá mudar. O actual dirigente irá dar lugar ao próximo. Os candidatos são três Vítor Santos, Fátima Morgado e Nuno Figueiredo. As ideias são diferentes, mas o objectivo é idêntico: fazer o melhor pelo Politécnico.
Com 21 anos de história, o IPP é a maior instituição do Ensino Superior Politécnico Público do país. Os mais de 15 mil alunos, que frequentam as diversas instituições espalhadas pelo Porto, Felgueiras e Vila do Conde, escolhem amanhã o novo dirigente. Este só será conhecido após 21 de Junho, data em que a comunidade externa (autarquias e outras instituições públicas) também vai a votos e dá o seu parecer. A escolha será difícil. Os candidatos têm em comum a larga experiência no ensino superior e politécnico.Conhecedores da realidade do IPP, todos apresentam o currículo e experiência de vida como uma mais-valia.
Fátima Morgado, vice-presidente do IPP há 12 anos, entende que a experiência adquirida no IPP "permitiu um melhor conhecimento do que são as escolas, o que foi feito e quais as necessidades", motivos fortes para assumir a liderança do Politécnico do Porto. Fátima tem apostado na internacionalização. "Aprendi imensa coisa na Europa que devia ser aproveitada para o nosso Ensino Superior", garante. A candidata vê o processo de Bolonha "como uma mais-valia, pois abre novas perspectivas e competências para o mercado de trabalho".
Vítor Santos, actual director do ISEP, não é a primeira vez que se candidata ao IPP. "Tenho o dever social de me disponibilizar e levar tudo o que aprendi enquanto gestor do ISEP", explica. Para o candidato, que propõe "objectivos ambiciosos", o Politécnico tem de relacionar-se mais com o exterior, através de parcerias com as autarquias e entidades políticas, pois "necessitam das competências dos estudantes para aplicar os seus projectos". "Devemos trabalhar em conjunto e articular projectos, para que o IPP alcance o topo do ranking do Ensino Superior", diz.
Nuno Figueiredo, gestor do ESEIG, está convicto de que o "percurso profissional (gestão e engenharia) e de vida" deu-lhe uma "enorme experiência de gestão de pessoas e instituições", pelo que faz todo o sentido concorrer à presidência do IPP. Para o gestor e engenheiro, o "desafio é olímpico. Temos de ser exigentes, ambiciosos e rápidos. Só assim seremos mais fortes". O desejo de "honrar o projecto" é imenso e isso só é possível se "for rápido nas decisões e antecipar as soluções". Até porque "a evolução do IPP é mérito dos estudantes, que tanto contribuiram para acabar com o preconceito".

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