Rua Sésamo imprópria para menores
1 Comments Published by . on sexta-feira, novembro 23, 2007 at 8:52 da tarde.
As duas primeiras temporadas da Rua Sésamo acabam de ser editadas em DVD nos Estados Unidos com dois avisos: «O conteúdo é para maiores e poderá não ser apropriado para crianças do pré-escolar», noticia o El País.
No primeiro episódio da Rua Sésamo, emitido em Novembro de 1969, uma menina fazia-se amiga de um desconhecido que a convidava para ir a sua casa comer leite com bolachas.
Também há uma cena em que Egas pede a Becas que lhe passe o sabonete enquanto está no banho. Há algum tempo surgiu a polémica sobre se os dois bonecos formariam um par homossexual.
Telespectadores hipersensíveis
«Os telespectadores de hoje tornaram-se hipersensíveis. Os guionistas de Rua Sésamo não tinham segundas intenções. As suas decisões eram tomadas de forma inocente, e só depois foram questionadas quando entraram em jogo as guerras culturais. A sua única condição era fugir da violência e não escrever guiões que pusessem em perigo físico as crianças ao imitá-los», explicou à rádio NPR Daniel Anderson, que aconselhava nos anos 70 a equipa da Rua Sésamo e que hoje trabalha como psicólogo na Universidade de Massachusetts.
Mas segundo a produtora executiva do programa, Carol-Lynn Parente, «há modelos de comportamento de então que hoje não são aceitáveis», declarou ao The New York Times. «Por exemplo, aquele em que o Monstro das Bolachas fumou um cachimbo e depois o comeu».
A versão actualizada do Monstro das Bolachas devora cenouras em vez de bolachas desde 2005. Recorde-se que há alguns anos acusou-se o personagem Tinky Winky, dos Teletubbies, outro popular espaço infantil, de «promover» a homossexualidade por andar com uma bolsa cor-de-rosa e por ter um triângulo invertido na cabeça.
No primeiro episódio da Rua Sésamo, emitido em Novembro de 1969, uma menina fazia-se amiga de um desconhecido que a convidava para ir a sua casa comer leite com bolachas.
Também há uma cena em que Egas pede a Becas que lhe passe o sabonete enquanto está no banho. Há algum tempo surgiu a polémica sobre se os dois bonecos formariam um par homossexual.
Telespectadores hipersensíveis
«Os telespectadores de hoje tornaram-se hipersensíveis. Os guionistas de Rua Sésamo não tinham segundas intenções. As suas decisões eram tomadas de forma inocente, e só depois foram questionadas quando entraram em jogo as guerras culturais. A sua única condição era fugir da violência e não escrever guiões que pusessem em perigo físico as crianças ao imitá-los», explicou à rádio NPR Daniel Anderson, que aconselhava nos anos 70 a equipa da Rua Sésamo e que hoje trabalha como psicólogo na Universidade de Massachusetts.
Mas segundo a produtora executiva do programa, Carol-Lynn Parente, «há modelos de comportamento de então que hoje não são aceitáveis», declarou ao The New York Times. «Por exemplo, aquele em que o Monstro das Bolachas fumou um cachimbo e depois o comeu».
A versão actualizada do Monstro das Bolachas devora cenouras em vez de bolachas desde 2005. Recorde-se que há alguns anos acusou-se o personagem Tinky Winky, dos Teletubbies, outro popular espaço infantil, de «promover» a homossexualidade por andar com uma bolsa cor-de-rosa e por ter um triângulo invertido na cabeça.
As minhas filhas cresceram vendo a Rua Sésamo. Gostavam imenso de ler e contar com os bonecos; aprenderam a ser amigas e a partilhar com os colegas. Parece que hoje as crianças vêem desenhos animados mais adequados, mas estão repletos de violência e não têm cariz pedagógico adequado às suas idades. Tenham juízo!