Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Funcionário que aterrorizou escola com machado voltou

O funcionário da EB 2,3 Leonardo Coimbra (Filho), no Porto, que no passado mês de Março ameaçou colegas, professores e alunos com um machado voltou ao activo, provocando o caos na escola. O regresso do auxiliar dos serviços gerais fez o Conselho Executivo cair e o estabelecimento de ensino está há dias em gestão corrente. A Associação de Pais está indignada com a falta de reacção da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) e há já pedidos para transferência de alunos.
No dia 9 de Março, o auxiliar dos serviços gerais, então com 44 anos, envolveu-se num confronto com outros funcionários e responsáveis da escola. De repente, surpreendendo tudo e todos, recorreu a um machado para intimidar as pessoas. Chegou a partir alguns vidros, cujos estilhaços atingiram uma aluna de 12 anos. O trabalhador foi suspenso durante 90 dias, período que se esperava suficiente para a Inspecção-Geral da Educação (IGE) concluir o inquérito entretanto aberto. Tal não aconteceu, pelo que, para adiar um regresso indesejado, a direcção da Leonardo Coimbra optou por permitir que o auxiliar gozasse o mês de férias a que tinha direito. Apesar das tentativas de acelerar o processo, o inquérito não foi concluído e o funcionário voltou à escola no início de Outubro como se nada se tivesse passado.
Considerando que o Conselho Executivo estava a ser desautorizado, o vice-presidente demitiu-se imediatamente do cargo. A presidente do mesmo órgão, que já completara o tempo de serviço para a reforma, precipitou a aposentação. Ao que o JN apurou, a escola, onde estudam cerca de 500 alunos, está em gestão corrente e a calendarização do acto eleitoral deverá ser discutida numa reunião esta noite.
O Conselho Executivo da EB2,3 Leonardo Coimbra Filho, agora sem responsáveis, gere não só aquela escola, mas todo o agrupamento com o mesmo nome, no qual se incluem estabelecimentos de ensino problemáticos como o do Aleixo, Pasteleira, Condominhas, entre outros, num total de 1500 alunos.

Duas facções na escola
O regresso do funcionário suspenso apanhou os pais desprevenidos. "Reagimos muito mal, estamos muito descontentes", afirmou, ao JN, Maria José, presidente da Associação de Pais da Leonardo Coimbra (Filho). No mesmo dia em que o auxiliar voltou ao serviço - "com ar todo vitorioso", segundo várias fontes - a responsável enviou um fax à DREN a pedir uma reunião. "Já foi há um mês e ainda não temos resposta", referiu Maria José, que classifica toda a situação de "inadmissível".
Ao que o JN sabe, o auxiliar, residente no Bairro do Aleixo, conseguiu o apoio de alguns docentes e colegas e lidera um grupo de alunos problemáticos. Há então duas facções na escola, sendo que uma delas vive aterrorizada desde que o auxiliar voltou. Um dos funcionários já meteu, inclusive, baixa médica.
"A DREN tem de tomar uma posição, aquele homem não pode estar na escola", continuou Maria José, lembrando que, depois do incidente, em Março, a Associação de Pais recebeu a garantia do vice-presidente da DREN de que o funcionário não voltaria a trabalhar no estabelecimento.
Contactada pelo JN, a DREN informou apenas que o processo do auxiliar está nas mãos da Inspecção-Geral de Educação. Não tendo sido possível chegar à fala com responsáveis da DREN em tempo útil, ficou por responder uma questão essencial em caso de novo incidente com aquele funcionário de quem é a responsabilidade?

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