Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Universitários dão prendas a crianças desfavorecidas

"Há crianças que não recebem nada. Contraria o espírito consumista da quadra em que até se dão prendas fúteis, em vez de se pensar na solidariedade". Tânia Rocha, de 21 anos, pensa alto, em jeito de reflexão. É uma das estudantes da Universidade do Minho, dispostas a contribuir para a primeira campanha de recolha de brinquedos a decorrer em ambos os pólos, que reverterá a favor da Associação de Apoio à Criança, com sede em Guimarães.
Em Gualtar, no pavilhão desportivo, e também em Azúrem, na cidade- berço, há pontos de recolha onde se podem deixar brinquedos, usados ou novos, até ao fim do mês. Tudo a pensar nos miúdos desfavorecidos cujo Natal é sempre mais vazio de prendas e de aconchego. "Tenho primos pequeninos. Vou sondar as minhas tias a ver se me podem dispensar alguns", equaciona Tânia.
Para Tiago Moreira, a faixa etária mais jovem pode muito bem "dar cartas no âmbito da solidariedade". "Talvez possamos dar um exemplo, no que toca a consciência cívica", diz. "Mesmo que seja um brinquedo da loja dos chineses", remata, sorrindo. "Se formos ao passado e imaginarmos como seria não receber uma prenda… É triste", acrescenta Paula Sofia.
"Estas crianças vão ficar bem mais felizes com uma prenda no sapatinho", prossegue, alegando que algumas colegas já compraram brinquedos novos para oferecer. "Ainda estou a pensar. Talvez um carrinho, um peluche ou uma coisa qualquer da Floribella", brinca.
A iniciativa, organizada pelos Serviços de Acção Social da universidade, mais concretamente do Departamento de Desporto e Cultura, está a "superar as expectativas". Consideração do chefe de divisão, Fernando Parente, que garante que "talvez seja preciso fazer uma ou mais recolhas antes do fim da campanha".
Se tudo correr como até agora, e o apelo, feito a desportistas e alunos em geral, conseguir recolher mais dádivas, "outras instituições podem vir a receber brinquedos", augura, revelando que "seria preciso escolher quais". É, de resto, a primeira vez que uma campanha destas tem lugar em ambiente universitário. "Sabemos que estes alunos podem ser solidários, como se viu nas recolhas de sangue, por exemplo", sublinha.

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