Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Técnicos prevêem encerramento de 22 escolas do primeiro ciclo em Ovar


A equipa que elaborou a Carta Educativa do concelho de Ovar, apresentada publicamente anteontem, prevê a necessidade de, até 2026, se encerrar 22 escolas do 1º ciclo do Ensino Básico. António Rochete, da empresa "Pensar Território", adiantou que, caso o Governo acabe com o desdobramento de horários e avance com a normativa que diz "um ano de escolaridade, uma turma, uma sala", muitas das escolas de Ovar não reunirão as condições exigidas.
Segundo aquele técnico, atendendo ao facto de cada vez mais se exigir que uma escola, além de salas para cada ano de escolaridade, tenha também cantina, cozinha, biblioteca e espaços para actividades de enriquecimento curricular, isto para que se respeite "a igualdade no ensino", então o cenário complica-se ainda mais, pois muitas das escolas de Ovar não têm capacidade de ampliação.

Cresce população escolar
Assim, para substituir as ditas escolas, os técnicos propõem a construção de oito centros educativos de raiz e a ampliação de cinco escolas já existentes.
As conclusões da "Pensar Território" são fruto de vários estudos sobre o crescimento da população de Ovar ao longo dos últimos anos, a evolução em termos de construção e fixação de população nas várias freguesias do concelho, as taxas de natalidade e de envelhecimento, a evolução da população escolar e, claro está, as condições físicas das escolas em si, muitas delas centenárias e tudo o que isso acarreta.
Uma das conclusões desde logo evidente é que se verifica um aumento da população escolar, ou seja, do número de alunos, em todos os níveis de ensino. Isto faz com que algumas escolas estejam a "rebentar pelas costuras" e que outras, se ainda não estão, nos anos vindouros estarão na mesma situação.
"Este documento não implica, porém, encerramentos para amanhã. Trata-se de um documento adaptável e que pode ser implementado ao longo dos anos. Estamos a falar numa perspectiva de 20 anos", esclareceu António Rochete.
Aliás, logo no início da apresentação pública do documento, o presidente da Câmara, Manuel Oliveira quis deixar bem claro, que a Carta Educativa é um documento orientador. "Trata-se de um processo em aberto", esclareceu o autarca
"Não se pretende com este documento encerrar escolas. A Carta serve para pensar novos espaços com qualidade e dar resposta aos casos de insuficiência. Sabemos que o concelho tem escolas que não reúnem as condições que desejaríamos. Daí a importância deste diagnóstico", salientou Manuel Oliveira.

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