Sindicatos contra transferência de professores para outros serviços públicos
0 Comments Published by . on segunda-feira, julho 03, 2006 at 12:43 da tarde.
A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) está contra a anunciada transferência dos professores incapacitados de dar aulas para outros serviços da administração pública, por considerar que "é um desperdício de experiência".
Fonte governamental anunciou ontem que o Ministério da Educação deverá apresentar hoje aos sindicatos dos professores uma proposta de projecto de lei que prevê a integração noutros serviços da administração pública dos cerca de 2500 docentes aptos a trabalhar mas incapacitados de dar aulas por questões de saúde.
"Não é aceitável colocar estes professores no quadro dos supranumerários do Ministério da Educação. Todo o capital de experiência adquirido e desenvolvido nas escolas em actividades lectivas e não lectivas não é para desperdiçar", defendeu Maria Arminda Bragança, porta-voz e dirigente da FNE.
Maria Arminda Bragança defende que "nas escolas não há professores a mais, uma vez que há todo um trabalho que não passa exclusivamente por dar aulas".
"Os professores não devem sair das escolas para ir para uma qualquer secretária ou serviço administrativo, porque isso não se trata de rentabilização dos trabalhadores da administração pública".
A FNE diz querer "avaliar a proposta" e "aguardar" pela ronda de negociações prevista para começar ainda na primeira quinzena de Julho para, depois, tomar um posição mais concreta.
A porta-voz reconhece que a reconversão profissional dos professores "já está consagrada no estatuto da carreira docente, foi estudada pelos sindicatos, mas nunca chegou a ser regulamentada".
Fonte governamental anunciou ontem que o Ministério da Educação deverá apresentar hoje aos sindicatos dos professores uma proposta de projecto de lei que prevê a integração noutros serviços da administração pública dos cerca de 2500 docentes aptos a trabalhar mas incapacitados de dar aulas por questões de saúde.
"Não é aceitável colocar estes professores no quadro dos supranumerários do Ministério da Educação. Todo o capital de experiência adquirido e desenvolvido nas escolas em actividades lectivas e não lectivas não é para desperdiçar", defendeu Maria Arminda Bragança, porta-voz e dirigente da FNE.
Maria Arminda Bragança defende que "nas escolas não há professores a mais, uma vez que há todo um trabalho que não passa exclusivamente por dar aulas".
"Os professores não devem sair das escolas para ir para uma qualquer secretária ou serviço administrativo, porque isso não se trata de rentabilização dos trabalhadores da administração pública".
A FNE diz querer "avaliar a proposta" e "aguardar" pela ronda de negociações prevista para começar ainda na primeira quinzena de Julho para, depois, tomar um posição mais concreta.
A porta-voz reconhece que a reconversão profissional dos professores "já está consagrada no estatuto da carreira docente, foi estudada pelos sindicatos, mas nunca chegou a ser regulamentada".
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