Comissão acompanha 290 jovens em risco
0 Comments Published by . on segunda-feira, julho 03, 2006 at 3:50 da manhã.
A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Santarém vai ganhar, este mês, mais três profissionais. Um técnico superior de serviço social, um educador social e um ajudante familiar vão juntar-se aos actuais sete elementos que compõem a equipa a tempo inteiro e que, desde o início do ano, instauraram 75 processos, estando a acompanhar cerca de 290 casos, número semelhante ao do ano passado. A negligência das famílias face aos filhos e o abandono escolar são os principais motivos para a intervenção da CPCJ.
Do relatório do ano passado, visto que os dados relativos ao primeiro semestre deste ano são ainda provisórios, pode concluir-se que são agora as crianças, com idades entre os 6 e os 9 anos, com maior importância no total de situações sinalizadas, assumindo 23,7%. Em 2004, verificara-se que a maioria dos processos instaurados correspondia a adolescentes com idades entre os 13 e os 15 anos. Os rapazes continuam em maior número e os níveis de escolaridade são baixos. Apenas 13% dos casos observados completaram o 3º ciclo.
Identificados os problemas, o que fez a CPCJ? As medidas de intervenção junto do núclo familiar de origem são as preferidas pelos técnicos, designadamente as acções junto dos pais. Quando tal não é possível, as crianças ou jovens são colocados em instituições. Foi esse o destino, em 2005, de 20 casos. Segundo o documento, foram ainda feitas três comunicações ao Ministério Público, com vista a futura adopção.
O presidente da CPCJ, Eliseu Raimundo, admite que estes organismos "não resolvem questões sociais, resolvem situações de perigo". "Intervimos para minorar os problemas e acompanhamos a criança no seio familiar. Quando as questões estão prestes a ser superadas, os casos são remetidos para outras entidades, como a Segurança Social", diz. O responsável considera que "os casos devem ser sinalizados o mais cedo possível", defendendo uma "maior cobertura ao nível de creches nos bairros mais fragilizados".
Do relatório do ano passado, visto que os dados relativos ao primeiro semestre deste ano são ainda provisórios, pode concluir-se que são agora as crianças, com idades entre os 6 e os 9 anos, com maior importância no total de situações sinalizadas, assumindo 23,7%. Em 2004, verificara-se que a maioria dos processos instaurados correspondia a adolescentes com idades entre os 13 e os 15 anos. Os rapazes continuam em maior número e os níveis de escolaridade são baixos. Apenas 13% dos casos observados completaram o 3º ciclo.
Identificados os problemas, o que fez a CPCJ? As medidas de intervenção junto do núclo familiar de origem são as preferidas pelos técnicos, designadamente as acções junto dos pais. Quando tal não é possível, as crianças ou jovens são colocados em instituições. Foi esse o destino, em 2005, de 20 casos. Segundo o documento, foram ainda feitas três comunicações ao Ministério Público, com vista a futura adopção.
O presidente da CPCJ, Eliseu Raimundo, admite que estes organismos "não resolvem questões sociais, resolvem situações de perigo". "Intervimos para minorar os problemas e acompanhamos a criança no seio familiar. Quando as questões estão prestes a ser superadas, os casos são remetidos para outras entidades, como a Segurança Social", diz. O responsável considera que "os casos devem ser sinalizados o mais cedo possível", defendendo uma "maior cobertura ao nível de creches nos bairros mais fragilizados".
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