Apupos na aprovação da carta educativa de Paredes
0 Comments Published by . on domingo, julho 02, 2006 at 11:30 da manhã.
Na gestão do actual executivo, nunca a Assembleia Municipal de Paredes teve tanta gente, como anteontem à noite. A maioria era das freguesias de Parada de Todeia e Madalena, que se queixam da Carta Educativa, e sobrelotaram as pequenas galerias municipais. A sessão começou por volta das 21,30 horas e terminou cerca das quatro da madrugada, com o documento aprovado (que encerra 62 escolas e jardins-de-infância), pela maioria PSD e com os votos do PP e do PS. A aprovação ficou registada sob um forte protesto das populações que se sentem prejudicadas com o encerramento das antigas escolas primárias.
O documento foi aprovado por 38 votos a favor e quatro contra, estes vindos de dois dos deputados das CDU e de dois de membros do PS, um dos quais um socialista morador em Parada de Todeia (Paulo Silva), e outro presidente da Junta de Freguesia de Madalena (João Almeida). O antigo presidente da Junta de Parada de Todeia, hoje deputado municipal socialista do PS, Joaquim Leal, votou favoravelmente o documento levando ao rubro os protestos daquela freguesia contra ele.
A população de Parada de Todeia entende que o documento proposto pela autarquia, liderada pelo social-democrata Celso Ferreira, é "a destruição" da única escola primária da freguesia. A mesma convicção tem o presidente socialista da escola da freguesia de Madalena, João Almeida, curiosamente, uma das freguesias mais urbanas do concelho que confina territorialmente com a sede concelhia.
O vereador do pelouro da Educação, Pedro Mendes, explicou alguns dos projectos da "Carta", mas, debaixo de assobios e apupos, lá foi tentando convencer a população de que o projecto será a prova da "revolução escolar".
O autarca de Parada de Todeia, Álvaro Pinto, insistiu que "o documento é uma estratégia de eliminar escolas." "Os passarinhos também se fritam", ironizou, depois de ter lido a redacção de uma criança sobre a beleza das aves, que terminava com essa conclusão.
O documento foi aprovado por 38 votos a favor e quatro contra, estes vindos de dois dos deputados das CDU e de dois de membros do PS, um dos quais um socialista morador em Parada de Todeia (Paulo Silva), e outro presidente da Junta de Freguesia de Madalena (João Almeida). O antigo presidente da Junta de Parada de Todeia, hoje deputado municipal socialista do PS, Joaquim Leal, votou favoravelmente o documento levando ao rubro os protestos daquela freguesia contra ele.
A população de Parada de Todeia entende que o documento proposto pela autarquia, liderada pelo social-democrata Celso Ferreira, é "a destruição" da única escola primária da freguesia. A mesma convicção tem o presidente socialista da escola da freguesia de Madalena, João Almeida, curiosamente, uma das freguesias mais urbanas do concelho que confina territorialmente com a sede concelhia.
O vereador do pelouro da Educação, Pedro Mendes, explicou alguns dos projectos da "Carta", mas, debaixo de assobios e apupos, lá foi tentando convencer a população de que o projecto será a prova da "revolução escolar".
O autarca de Parada de Todeia, Álvaro Pinto, insistiu que "o documento é uma estratégia de eliminar escolas." "Os passarinhos também se fritam", ironizou, depois de ter lido a redacção de uma criança sobre a beleza das aves, que terminava com essa conclusão.
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