Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Menina com alma de poeta já tem três livros editados

Catorze anos e três livros publicados fazem de Cláudia Borges, uma menina natural e residente em Cabanas de Viriato, no concelho de Carregal do Sal, uma das mais promissoras poetisas portuguesas da actualidade.
A sua mais recente obra, "Instinto" [2006], revela a profundidade do pensamento de uma jovem que aprendeu a gostar de poesia a ouvir histórias contadas e lidas pela mãe, em berço de sonhos, e a ler autores de eleição como Sophia de Mello Breyner Andresen, Eugénio de Andrade ou Miguel Torga.
Finalista do 9.º ano da Escola Secundária de Carregal do Sal, Ana Cláudia Borges Oliveira tem o seu percurso escolar marcado por "cincos", em praticamente todas as disciplinas, desde a Matemática ao Português. Notas que resultam de "intenso trabalho e dedicação ao estudo", reconhece, mas que não a afastam "daquelas coisas" que interessam a todos os jovens da sua idade música, cinema, amigos e compras.
Pragmática e emotiva, Cláudia Borges - desde 30 de Julho de 2004 o mais jovem membro da Associação Portuguesa de Poetas (APP) - explica a dicotomia racional e emocional que admite coexistirem na sua personalidade "Tudo me serve de inspiração. Embora a noite seja o motivo mais forte, descubro poesia na racionalidade dos números ou nas ciências da vida", diz.
Os primeiros trabalhos que editou e que lhe valeram menções honrosas e elogios em diferentes fóruns nacionais e regionais - "Pegadas do meu ser" [2004] e ""Acreditar em mim..." [2005] -, revelam a determinação de cumprir as regras da métrica tradicional da poesia.
"Hoje, estou mais agarrada ao conteúdo do que à forma. Utilizo vários recursos estilísticos e sou particularmente favorável à linguagem metafórica", explica. Sinais bem visíveis, aliás, em "Instinto", o seu mais recente trabalho.
Se é certo que há autores que gosta de conhecer ou revisitar, Cláudia Borges avisa "Quero ter o meu próprio estilo. Para isso, e porque a poesia não se reduz a um momento de inspiração, tenho de continuar a aperfeiçoar o meu trabalho", promete a jovem, de olhos claros, que, tudo indica, promete dar que falar no panorama poético nacional.

Dar conferências em ambiente escolar
Desde criança, altura em que a veia poética se revelou, Cláudia Borges tem participado em programas de rádio, concursos e maratonas. Nos últimos tempos, tem sido convidada a mostrar o seu trabalho em escolas da região. "Tenho ido sobretudo a bibliotecas escolares. É preciso mostrar aos jovens que a vida das pessoas precisa de mais poesia e menos monotonia".

Família é suporte imprescindível
António e Amélia Oliveira, pais de Cláudia Borges, constituem, juntamente com a irmã, Mariana, de três anos, o suporte familiar "imprescindível" à estabilidade emocional de que a jovem precisa para prosseguir a sua caminhada no mundo da arte poética. "Também conto com muitos e bons amigos, que seguem o meu trabalho e contribuem para a minha auto-estima", reconhece.

4 Responses to “Menina com alma de poeta já tem três livros editados”

  1. # Anonymous Anónimo

    hei sou o 1º a comntar  

  2. # Anonymous Anónimo

    sou o 2º a comentar  

  3. # Anonymous Anónimo

    es faiosa  

  4. # Anonymous Anónimo

    oi, tenho 15 anos e também gosto imenso de escrever poemas, a minha família e os meus amigos acham que tenho muito geito, mas tenho vergonha de os mostrar... sinto que não são bons o suficiente.que axas que deva fazer?  

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