Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Professores de Lisboa envoltos em polémica

A nova direcção do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa (SPGL) tomou ontem posse, num ambiente de polémica devido às suspeitas de irregularidades no processo eleitoral apresentadas pela lista derrotada, que decidiu avançar com queixa em tribunal.
"Vamos avançar com uma acção em tribunal para clarificar o que aconteceu, uma vez que foram detectadas várias irregularidades", disse à agência Lusa Manuel Pinto André, mandatário da lista B, que saiu derrotada nas eleições do maior sindicato de professores do país, ganhas pela lista A por uma escassa margem de 127 votos.
Apesar de ter conquistado a maioria dos boletins depositados em urna, a lista B acabou por perder as eleições de dia 6 devido aos votos por correspondência, cuja entrega afirma ter violado as normas.
Segundo a lista derrotada, presidida por Conceição Cuco, 366 dos 443 votos por correspondência foram entregues em mão, muitos por dirigentes da lista que acabou por sair vencedora, e 108 foram validados sem um documento com assinatura.
Depois de ter sido indeferido pela Mesa da Assembleia-Geral (MAG) o recurso com vista à anulação destes votos, a lista B pediu a convocação de uma assembleia-geral de sócios "para apurar a verdade sobre o processo eleitoral", mas a realização da reunião magna foi também negada, por ter sido feito o pedido fora do prazo.
"A lista B tinha um prazo de 24 horas após a nossa deliberação para pedir a convocação da assembleia-geral de sócios, mas não o cumpriu e, de acordo com os estatutos, não há mais nada a fazer. Agora, só o tribunal pode intervir", explicou à Lusa Ana Carita, presidente da MAG.
Todos os procedimentos eleitorais, incluindo os votos por correspondência, decorreram "à luz dos estatutos e do regulamento em vigor", adiantou a responsável, garantindo que o apuramento dos resultados foi feito "com inteira transparência e rigor".
Os candidatos da lista derrotada prometem, no entanto, não desistir, invocando ainda outras alegadas irregularidades, como a utilização de meios técnicos e financeiros do sindicato, afecto à Federação Nacional dos Professores (Fenprof), em favor da lista A, liderada por António Avelãs, do Secretariado Nacional daquela federação.
"Utilizaremos todos os instrumentos ao nosso dispor para repor a verdade do acto eleitoral, pelo que iremos dar início a um processo de destituição dos corpos gerentes e simultaneamente a uma acção em tribunal", garantem em comunicado.

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