Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Câmara de Oeiras aprova encerramento de escola Moreira Rato

A Câmara de Oeiras deu parecer favorável ao encerramento da Escola Básica nº 2 Joaquim Moreira Rato, de Paço d’Arcos, uma decisão que os pais contestam, alegando que no estabelecimento de ensino para onde os alunos serão transferidos existem problemas de violência.
"A mudança daquela escola é um imperativo, não tenho dúvidas", disse o presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, na reunião da Assembleia Municipal, onde foram rejeitadas recomendações da CDU e do Bloco de Esquerda para que a autarquia desse parecer desfavorável ao encerramento da escola.
O fecho da escola foi justificado pela Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL) com a falta de condições do estabelecimento de ensino, cujos perto de 80 alunos serão transferidos para a Escola Básica Integrada 2+3 Joaquim de Barros, do mesmo agrupamento escolar. Para o presidente da Câmara Municipal, a Joaquim de Barros oferece melhores condições.
A associação de pais, que ao fim da tarde vai intervir na reunião da Assembleia Municipal, está contra o encerramento da escola e alega que a Joaquim de Barros tem problemas de violência.
Segundo um relatório do Instituto Ricardo Jorge, citado por Isaltino Morais, as condições exteriores e o refeitório da escola Joaquim Moreira Rato são insuficientes. "De facto, aquela escola é má e admito que também por culpa da Câmara Municipal de Oeiras, que poderia ter tido mais cuidado ao longo dos anos", disse o presidente da autarquia.
A associação de pais refuta os argumentos da DREL e do município e afirma que as crianças vão ser transferidas para um estabelecimento de ensino onde são frequentes roubos, agressões entre alunos e violência de estudantes contra auxiliares. "Na Moreira Rato, os nosso filhos estão em segurança. A Joaquim de Barros é uma escola muito problemática, com assaltos e agressões, onde inclusivamente uma auxiliar foi agredida e teve de receber tratamento hospitalar", disse Margarida Berger, da associação de pais.
Segundo a representante dos encarregados de educação, a escola Moreira Rato tem um refeitório onde são servidas cerca de 80 refeições diariamente, a sala das actividades de tempos livres tem uma biblioteca e os alunos utilizam o pavilhão do centro comunitário de Alto da Loba para praticar desporto.
Por outro lado, acusa Margarida Berger, o pavilhão desportivo da escola para onde serão transferidos os alunos não oferece condições, chegando a chover no seu interior. Para a responsável, que com dezenas de outros pais se deslocou à Assembleia Municipal, "todos os argumentos alegados para o fecho da escola são insuficientes".
Isaltino Morais afirmou na reunião que o edifício da Moreira Rato servirá, depois da realização de obras, para infantário e pré-escolar.
Segundo o autarca, a mudança dos alunos da Moreira Rato para a Joaquim de Barros pode acontecer já no próximo ano lectivo, se houver verbas disponíveis a tempo de se realizarem obras na segunda escola durante as férias.
A associação de pais está a ponderar acções de luta contra o fecho da escola Moreira Rato, mas escusou-se a avançar os contornos da contestação.

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