Prova de aferição de Matemática trocou contas
1 Comments Published by . on sexta-feira, maio 19, 2006 at 2:48 da manhã.
Os resultados da prova de aferição de Matemática do 4.º ano não deverão ser muito animadores. A avaliar pela opinião de alguns professores e alunos, o exame foi difícil e pouco relacionado com as matérias que foram dadas nas aulas.
“O questionário respeita o espírito mas não a letra do programa. Quem faz as provas está desligado da realidade do que é dado”, disse Alcides Canelas, vice-presidente do Agrupamento de Escolas das Olaias e docente do 1.º Ciclo. Uma das questões da prova do 4.º ano é um exercício em polegadas, que não consta dos conteúdos programáticos. Alguns professores referiram que a formação contínua em Matemática que tiveram durante o ano “baseou-se mais no cálculo e agora a prova quase só trata de resolução de problemas”. Os alunos, garantiram, “até sabem coisas mais difíceis, só que saiu o que não deram”.
Quem considerou a prova “difícil, porque não saiu o que demos nas aulas” foi João Bernardo, de 14 anos, aluno do 4.º ano da Escola do 1.º Ciclo n.º 142, em Lisboa. Nicole Filipa não se mostrou preocupada com o exame. A aluna de dez anos sabe que a aferição “é para avaliar os professores, mas deviam dar os resultados para sabermos se fizemos bem”.
O balanço de seis anos de provas de aferição não é positivo. “A aquisição de competências não está a melhorar”, disse Glória Ramalho, directora do Gabinete de Avaliação Educacional. O CM contactou o gabinete da ministra da Educação para um comentário, que não veio até ao fecho da edição.
“O questionário respeita o espírito mas não a letra do programa. Quem faz as provas está desligado da realidade do que é dado”, disse Alcides Canelas, vice-presidente do Agrupamento de Escolas das Olaias e docente do 1.º Ciclo. Uma das questões da prova do 4.º ano é um exercício em polegadas, que não consta dos conteúdos programáticos. Alguns professores referiram que a formação contínua em Matemática que tiveram durante o ano “baseou-se mais no cálculo e agora a prova quase só trata de resolução de problemas”. Os alunos, garantiram, “até sabem coisas mais difíceis, só que saiu o que não deram”.
Quem considerou a prova “difícil, porque não saiu o que demos nas aulas” foi João Bernardo, de 14 anos, aluno do 4.º ano da Escola do 1.º Ciclo n.º 142, em Lisboa. Nicole Filipa não se mostrou preocupada com o exame. A aluna de dez anos sabe que a aferição “é para avaliar os professores, mas deviam dar os resultados para sabermos se fizemos bem”.
O balanço de seis anos de provas de aferição não é positivo. “A aquisição de competências não está a melhorar”, disse Glória Ramalho, directora do Gabinete de Avaliação Educacional. O CM contactou o gabinete da ministra da Educação para um comentário, que não veio até ao fecho da edição.
nice blog..