Fecho de fábricas pode levar jovens de volta à escola
0 Comments Published by . on domingo, maio 14, 2006 at 3:34 da manhã.
O encerramento de muitas empresas e a crise no mercado de trabalho têm vindo a contribuir para um decréscimo do número de casos de abandono escolar e consequente diminuição de trabalho infantil. A ideia é defendida por João Cocharra, presidente do núcleo de Vizela da Cruz Vermelha Portuguesa, entidade que se prepara para executar um projecto no âmbito do Programa para a Inclusão e Desenvolvimento (PROGRIDE), que pretende reduzir para metade a taxa de abandono escolar.
O projecto resulta de uma candidatura apresentada pela Câmara Municipal de Vizela àquele programa, recentemente aprovada.
Por enquanto, não há números que atestem a diminuição de casos de abandono escolar em resultado do aumento do desemprego, mas, no final do presente ano lectivo, proceder-se-á a uma avaliação da situação, em colaboração com as escolas e assistentes sociais do município.
Situação crítica
A candidatura foi feita com base nos dados do Censos 2001, que indicavam a existência de uma situação crítica. "Muitas crianças com 14 e 15 anos abandonavam a escola e entravam rapidamente no mercado de trabalho, porque havia empresas que admitiam crianças antes da idade legal para poder trabalhar", assinala João Cocharra.
Seis anos depois, "com a menor oferta de trabalho, porque as empresas vão fechando, a crise têxtil é geral e a taxa de trabalho infantil ressente-se. O aluno acaba por frequentar a escola porque não tem uma saída profissional", justifica aquele responsável pelo núcleo de Vizela da Cruz Vermelha Portuguesa.
Para dar início ao projecto, que pretende reduzir, ao fim de quatro anos, em 50 por cento o número de jovens que abandonam antecipadamente o ensino, vão ser recrutados um psicólogo, uma assistente social ou um sociólogo (coordenador) e apurados os casos de risco existentes.
Treino de competências
O projecto prevê apoiar 200 crianças e jovens em maior risco de insucesso e/ou abandono escolar, através de programas de treino de competências pessoais e sociais, orientação a nível escolar, profissional e/ou formativo, criação de um banco de material escolar, bolsas de estudo para conclusão de curso académico, ocupação do período de interrupção das aulas e campos de férias ou acampamentos.
O projecto resulta de uma candidatura apresentada pela Câmara Municipal de Vizela àquele programa, recentemente aprovada.
Por enquanto, não há números que atestem a diminuição de casos de abandono escolar em resultado do aumento do desemprego, mas, no final do presente ano lectivo, proceder-se-á a uma avaliação da situação, em colaboração com as escolas e assistentes sociais do município.
Situação crítica
A candidatura foi feita com base nos dados do Censos 2001, que indicavam a existência de uma situação crítica. "Muitas crianças com 14 e 15 anos abandonavam a escola e entravam rapidamente no mercado de trabalho, porque havia empresas que admitiam crianças antes da idade legal para poder trabalhar", assinala João Cocharra.
Seis anos depois, "com a menor oferta de trabalho, porque as empresas vão fechando, a crise têxtil é geral e a taxa de trabalho infantil ressente-se. O aluno acaba por frequentar a escola porque não tem uma saída profissional", justifica aquele responsável pelo núcleo de Vizela da Cruz Vermelha Portuguesa.
Para dar início ao projecto, que pretende reduzir, ao fim de quatro anos, em 50 por cento o número de jovens que abandonam antecipadamente o ensino, vão ser recrutados um psicólogo, uma assistente social ou um sociólogo (coordenador) e apurados os casos de risco existentes.
Treino de competências
O projecto prevê apoiar 200 crianças e jovens em maior risco de insucesso e/ou abandono escolar, através de programas de treino de competências pessoais e sociais, orientação a nível escolar, profissional e/ou formativo, criação de um banco de material escolar, bolsas de estudo para conclusão de curso académico, ocupação do período de interrupção das aulas e campos de férias ou acampamentos.
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