Cheiro a esgoto em sala de aula dura há já uma década
0 Comments Published by . on quinta-feira, janeiro 04, 2007 at 12:49 da manhã.
"Há cerca de dez anos que os alunos da Escola EB 2,3 de Arrifana convivem com o cheiro nauseabundo provocado pelo deficiente sistema de esgotos existente naquele estabelecimento de ensino. Numa sala de aula, os alunos chegam a ser obrigados a abrir previamente as janelas, para poder permanecer dentro daquele espaço".
A denúncia é feita por Antero Resende, elemento da Assembleia do Agrupamento de Escolas de Arrifana, Santa Maria da Feira, que se mostra indignado com a demora na resolução do problema. Aquele responsável explica que o problema existe desde a inauguração do edifício e é do conhecimento de toda a comunidade escolar, estando, inclusive, registado nas actas das reuniões do Agrupamento Escolar.
Apesar do conhecimento deste problema que, considera Antero Resende, pode pôr em causa a saúde dos alunos, ninguém ainda o resolveu. "Isto é alarmante e é nitidamente colocar em segundo plano uma questão de salubridade pública, num local onde estão inseridos cinco centenas de alunos", adianta.
O mau cheiro na sala de Físico-Química estará relacionado com a existência de duas "caixas de visita" de esgotos localizadas em plena sala de aula.
Antero Resende adianta que os gases neste local obrigam a que as janelas sejam previamente abertas, para que seja possível a realização das aulas.
"A fazer o possível"
Os esgotos vão depois para uma fossa séptica que se encontra no exterior. Ainda segundo a mesma fonte, o cheiro é também sentido nos sanitários dos alunos, que estão a poucos metros da cantina escolar. O cheiro nauseabundo torna-se mais intenso quando se faz a recolha do esgoto através dos camiões-cisterna.
A directora da escola, Guiomar Silva, confirmou, ao JN, o problema, mas garantiu "Estamos a fazer o possível para resolvê-lo em breve".
No local, há já saneamento público junto à escola, mas falta construir os ramais de acesso no interior do estabelecimento de ensino. Uma responsabilidade da Direcção Regional de Ensino do Norte (DREN) que foi já informada da situação.
Apesar de não ter responsabilidades directas nesta matéria, o vereador da Câmara Municipal, Emídio Sousa, afirmou, ao JN, que a autarquia enviou para o local um técnico, preparando-se para "ajudar no que for possível na resolução do problema".
Água junto a fossa séptica
Um dos depósitos públicos de água da freguesia de Arrifana está a ser construído a escassa meia dezena de metros da fossa séptica da Escola EB 2,3. Antero Resende, professor naquela unidade escolar e elemento activo de Os Verdes no concelho de Santa Maria da Feira, mostra algumas reservas quanto à legalidade daquela construção, considerando que não está salvaguardado o devido distanciamento. O vereador que acompanha a rede de saneamento e água do concelho, Emídio Sousa, garante que não há qualquer problema com uma possível contaminação, já que, refere, "os depósitos têm estanticidade total, não havendo possibilidade de infiltrações".
Mas estas explicações não convencem Antero Resende, que refere existirem "regras bem claras e definidas" que, na sua opinião, impossibilitam a construção de um reservatório de água junto a um esgoto.
A denúncia é feita por Antero Resende, elemento da Assembleia do Agrupamento de Escolas de Arrifana, Santa Maria da Feira, que se mostra indignado com a demora na resolução do problema. Aquele responsável explica que o problema existe desde a inauguração do edifício e é do conhecimento de toda a comunidade escolar, estando, inclusive, registado nas actas das reuniões do Agrupamento Escolar.
Apesar do conhecimento deste problema que, considera Antero Resende, pode pôr em causa a saúde dos alunos, ninguém ainda o resolveu. "Isto é alarmante e é nitidamente colocar em segundo plano uma questão de salubridade pública, num local onde estão inseridos cinco centenas de alunos", adianta.
O mau cheiro na sala de Físico-Química estará relacionado com a existência de duas "caixas de visita" de esgotos localizadas em plena sala de aula.
Antero Resende adianta que os gases neste local obrigam a que as janelas sejam previamente abertas, para que seja possível a realização das aulas.
"A fazer o possível"
Os esgotos vão depois para uma fossa séptica que se encontra no exterior. Ainda segundo a mesma fonte, o cheiro é também sentido nos sanitários dos alunos, que estão a poucos metros da cantina escolar. O cheiro nauseabundo torna-se mais intenso quando se faz a recolha do esgoto através dos camiões-cisterna.
A directora da escola, Guiomar Silva, confirmou, ao JN, o problema, mas garantiu "Estamos a fazer o possível para resolvê-lo em breve".
No local, há já saneamento público junto à escola, mas falta construir os ramais de acesso no interior do estabelecimento de ensino. Uma responsabilidade da Direcção Regional de Ensino do Norte (DREN) que foi já informada da situação.
Apesar de não ter responsabilidades directas nesta matéria, o vereador da Câmara Municipal, Emídio Sousa, afirmou, ao JN, que a autarquia enviou para o local um técnico, preparando-se para "ajudar no que for possível na resolução do problema".
Água junto a fossa séptica
Um dos depósitos públicos de água da freguesia de Arrifana está a ser construído a escassa meia dezena de metros da fossa séptica da Escola EB 2,3. Antero Resende, professor naquela unidade escolar e elemento activo de Os Verdes no concelho de Santa Maria da Feira, mostra algumas reservas quanto à legalidade daquela construção, considerando que não está salvaguardado o devido distanciamento. O vereador que acompanha a rede de saneamento e água do concelho, Emídio Sousa, garante que não há qualquer problema com uma possível contaminação, já que, refere, "os depósitos têm estanticidade total, não havendo possibilidade de infiltrações".
Mas estas explicações não convencem Antero Resende, que refere existirem "regras bem claras e definidas" que, na sua opinião, impossibilitam a construção de um reservatório de água junto a um esgoto.
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