Prédios em ruína preocupam pais e alunos
0 Comments Published by . on terça-feira, dezembro 12, 2006 at 5:09 da tarde.
Um conjunto de prédios em ruína contíguos à Escola EB 1/JI da Fontinha, no Porto, representa, segundo a coordenadora daquela escola primária, um risco de segurança para os alunos, uma vez que as traseiras dos edifícios têm telhas soltas e algumas chapas nas janelas que podem soltar-se com o vento e provocar algum acidente. Os prédios, localizados na Rua das Musas, são propriedade da Câmara Municipal do Porto e estão desabitados há cerca de cinco anos para realização de obras.
O alerta foi dado pelo avô de uma aluna da escola, José Capela, que informou a Junta de Freguesia de Santo Ildefonso. "Dei conhecimento do assunto à junta de freguesia há cerca de duas semanas. Por acaso não aconteceu nada, mas pode vir a acontecer. Quando está muito vento as chapas e os vidros são um perigo. Podem soltar-se e atingir alguém. É melhor prevenir estas situações antes que aconteça alguma coisa grave", alerta.
A coordenadora da EB 1/JI da Fontinha, Sandra Gaspar, é da mesma opinião. "A escola esteve em obras neste último Verão. Decidiram colocar um muro para separar a escola dos prédios, na eventualidade de um muro do próprio edifício cair. No entanto, as traseiras do prédio é que constituem o maior perigo. Se houver vento forte podem ser projectados vidros e chapas para o terraço. Graças a Deus ainda não aconteceu nada, mas pode vir a acontecer", afirmou.
Os edifícios constituem maior perigo sobretudo quando se verifica vento forte, que desloca chapas e vidros. As portas e janelas da fachada das habitações encontram-se tapadas com blocos de tijolos. O mesmo não se passa com as traseiras, viradas para a escola, que se encontram abertas. "As casas de banho das habitações estão abertas e há chapas que se podem soltar-se", diz José Capela.
Um antigo morador de uma das habitações, Vítor Alves, diz que a Câmara Municipal do Porto prometeu arranjar as casas. "Mandaram-nos sair com a condição de que arranjariam a casa para depois voltarmos para lá. O facto é que continuam abandonadas e algumas telhas e vidros podem mesmo cair e aleijar alguém", disse o ex-morador. Contactada pelo JN, a assessora de Imprensa da Câmara Municipal do Porto afirmou que ainda não recebeu qualquer tipo de queixa relativa à insegurança que o referido prédio possa constituir.
0 Responses to “Prédios em ruína preocupam pais e alunos”