Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


ME instado a abolir fritos das máquinas de venda nas escolas

Batatas fritas, refrigerantes sem fruta e alguns salgados devem ser eliminados dos bares e máquinas de venda nas escolas, aconselha um relatório entregue ao Ministério da Educação, que pretende que técnicos sanitários acompanhem a aplicação das novas regras.
De acordo com a edição de hoje do Diário de Notícias, os alimentos fornecidos nos bares e máquinas automáticas das escolas vão passar a ser supervisionados por técnicos sanitários, para acabar com alimentos com excesso de açúcares e gorduras, de acordo com um protocolo assinado entre os Ministérios da Saúde e Educação.
O jornal salienta que este documento faz recomendações às escolas, nomeadamente os valores máximos energéticos por cada alimento, quantidade de açúcar e gordura, em vez de dizer quais são os alimentos proibidos ou a composição exacta das refeições.
Já em Setembro, um relatório elaborado por uma equipa de nutricionistas da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto, a pedido do Ministério da Educação (ME), recomendava que alimentos como batatas fritas ou refrigerantes sem fruta deveriam ser eliminados dos bares e das máquinas de distribuição alimentar nas escolas.
Estas recomendações realçam que o grande problema da alimentação nas escolas está nos bares e nas máquinas de venda automática de alimentos e por essa razão aconselham que estes locais não disponibilizem alimentos que têm gordura e que são muito pobres em proteína.
De acordo com a proposta, alimentos como batatas fritas, tiras de milho (aperitivos), rissóis, croquetes, folhados ou sumos com menos de 50% de fruta não devem estar disponíveis nos bares e nas máquinas de venda automática nas escolas.
Paralelamente, e em substituição destes alimentos ricos em gordura, os bares e máquinas de venda automática deverão promover a venda de alimentos como leite, iogurtes, sumos com mais de 50% de fruta, batidos de fruta, pão de mistura, fruta e sandes de queijo ou fiambre de aves.
Os chocolates a que os estudantes deverão ter acesso por estes meios são os que contêm mais cacau, mais leite e menos açúcar.
O grande objectivo destas medidas, que serão aplicadas nas escolas do s egundo e terceiro ciclos, é diminuir o consumo de gorduras e açúcares simples, que facilmente se encontram nos produtos vendidos pelas máquinas de distribuição automática.
Bela Franchini, especialista em nutrição e docente nesta faculdade, dis se na altura à agência Lusa que o documento foi então entregue à ministra da Educação, a quem caberia decidir a sua aplicação.
Para Bela Franchini, a solução para o facto de haver grande disponibilidade de produtos ricos em gordura e açúcar nas máquinas de alimentação não passa por retirar estes aparelhos das escolas, mas sim mudar-lhes o conteúdo para alimentos saudáveis.
Numa primeira fase, as recomendações deverão ser aplicadas nos bufetes e nas máquinas, mas posteriormente poderão ser alargadas às cantinas escolares, embora os alimentos que estas fornecem sejam mais equilibrados.

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