Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Falta de pessoal pode parar actividades nas "primárias"


O Programa de Generalização das Actividades de Enriquecimento Curricular, primeira aposta do Governo socialista de José Sócrates, pode ser suspenso em Baião por decisão da Câmara, liderada pelo também socialista José Luís Carneiro. A ameaça, implícita, consta de uma carta que o autarca enviou à ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, onde é manifestada a "situação preocupante" que se vive nas escolas do concelho face à "falta gritante de pessoal não docente, que possa assegurar o funcionamento" dos estabelecimentos de ensino básico do 1º ciclo.
Impedido de contratar pessoal não docente por causa do congelamento de novas entradas na Função Pública, decretado pelo Governo, o autarca não sabe como responder à falta de funcionários para tomar conta dos alunos, designadamente no serviço de refeições. Por isso, pede ajuda ao Governo.
Na carta que enviou a Maria de Lurdes Rodrigues, com cópias para o ministro das Finanças, Severiano Teixeira, e para a Direcção Regional de Educação do Norte, o autarca explica que, "apesar da concertação de esforços que tem permitido que todo este sistema não tenha já entrado em colapso, é com bastante inquietude que se começa a perspectivar o início do próximo período lectivo".

Tarefas em causa
José Luís Carneiro refere não ter condições "em virtude da falta gritante de pessoal " para "assegurar o funcionamento dos referidos estabelecimentos de ensino, quer aquando do acompanhamento durante o fornecimento das refeições escolares, quer, ainda, durante as Actividades de Enriquecimento Curricular, sem que isso ponha em prejuízo a prossecução de outras tarefas como a limpeza das instalações escolares".
O autarca lembra que, na medida do possível, os agrupamentos de escolas, em cooperação com a Câmara de Baião fizeram as adaptações dentro do seu quadro de competências, salientado que "mais de 90% das escolas, funcionavam em regime de horário duplo". A implementação do serviço de refeições escolares, no presente ano lectivo, permitiu que todas as escolas pudessem transitar para uma situação de regime normal.
Refira-se que as escolas do 1º ciclo stão a funcionar apenas com o auxílio de tarefeiras, "o que deixou de ser suficiente em face, designadamente, do início do regime normal de funcionamento".
Esta insuficiência, no entender de José Luís Carneiro "tem levantado e arvorará, por certo, graves problemas". "Para dar uma ideia, apenas uma funcionária tem de acompanhar mais de 50 ou 60 alunos, havendo, entre outras situações, a existência de alunos com necessidades educativas especiais, que requerem, naturalmente, uma atenção especial", conclui.

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