Professoras Desesperadas

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Europa restringe publicidade a alimentos calóricos destinada a crianças

Ministros e altos funcionários do sector da Saúde de 48 países europeus assinaram hoje, em Istambul, uma carta que fixa princípios comuns contra a obesidade, tais como a criação de leis que impeçam a publicidade de alimentos calóricos destinada a crianças.
O documento, elaborado no âmbito de um encontro promovido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em Istambul, e no qual participa o ministro da Saúde português, António Correia de Campos, apela à protecção das crianças face a um ambiente que as incita ao consumo de alimentos pouco saudáveis.
Entre as medidas que os países devem concretizar para combater a obesidade está "a adopção de regulamentação que reduza o impacto da promoção comercial e alimentos e bebidas com valor calórico elevado, sobretudo junto de crianças".
O texto, destinado "a estimular e influenciar as políticas nacionais" sublinha a necessidade de serem elaboradas "medidas à escala internacional, como um código de 'marketing', sobre o que é dirigido às crianças" nesta matéria.
No encontro, que teve início ontem e que termina amanhã, os especialistas alertaram para a dramática evolução da obesidade na população da Europa, nomeadamente entre crianças.
A proporção de crianças obesas aumentou na Europa após a década de 70 e deverá atingir uma taxa de dez por cento (15 milhões de indivíduos) até 2015, enfatizaram os especialistas.
A Carta Europeia contra a Obesidade fixa metas para as crianças europeias, a concretizar num espaço de quatro a cinco anos, na esperança de "reverter a tendência" até 2015.
Os princípios expostos pela carta vão ser traduzidos em propostas concretas, no âmbito de um plano de acção europeu sobre nutrição e actividade física, que será discutido em Setembro do próximo ano pela assembleia da OMS, disse o responsável pela direcção organização na Europa, Marc Danzon. "Tenho a certeza de que vamos propor medidas que incentivem a que não se faça publicidade junto das crianças a produtos susceptíveis de potenciar o excesso de peso".
Entre estes incentivos, Marc Danzon assinalou a possibilidade de serem concedidos apoios financeiros a produtos como frutas e legumes.
Em Portugal, segundo o vice-presidente da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade, Davide Carvalho, mais de metade da população (52,4 por cento) sofre de excesso de peso ou obesidade. O país regista uma das mais elevadas taxas de obesidade em crianças com menos de onze anos da União Europeia.

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